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A Bíblia foi Preservada?


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A Bíblia foi Preservada?

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ATUALMENTE filósofos, céticos, ateus e principalmente espíritas das mais diferentes formações têm duvidado da autenticidade da Bíblia, as vezes duvidando de todo o seu conteúdo, advertindo que ela foi corrompida durante os séculos. A Bíblia é a palavra inspirada de Jeová Deus. Bíblia vem do latim, da palavra grega bi-bli-a, que significa “livros”, depois ganhou o nome de Biblioteca Divina. Deus inspirou cerca de 40 escritores para produzi-la. Contêm 66 livros. A Bíblia têm mais de 1.100 capítulos e 31.000 versículos. Os livros da Bíblia foram feitos durante um período de cerca de 1.600 anos. A Bíblia é prezada mais do que qualquer outro livro. Calcula-se que foram distribuídos uns quatro bilhões de exemplares dela (completa ou em partes), em mais de 2.000 idiomas. Ela esta disponível a 98% da população global, sendo que, grande parte destes, possui mais de um exemplar. Sessenta milhões de Bíblias são distribuídas por ano no mundo todo.

A Bíblia estabelece diretrizes e normas de conduta ao ser humano. Como um aparelho eletrônico necessita de um manual prático para se ter um bom uso, assim são as escrituras inspiradas por Deus dada aos homens terrenos. A Bíblia fala sobre o nosso passado, presente e futuro. Responde perguntas como: De onde viemos? Qual o objetivo da vida? Como podemos encontrar felicidade? A Terra será para sempre habitada? O que o futuro nos reserva? Mas até que ponto orientou Jeová diretamente a escrita da Bíblia? Alguns dizem que ele ditou a Bíblia textualmente. Outros dizem que Deus inspirou apenas as ideias encontradas na Bíblia, não as palavras. Na realidade, porém, a inspiração não pode ser limitada a um único processo, porque Jeová, “de muitos modos, falou aos nossos antepassados por intermédio dos profetas” (Heb. 1:1; 1Cor. 12:6). Deus inspirou a Bíblia por ditado, por visões, por sonhos, por transes e revelação profética. Em pelo menos um caso, o do Decálogo, a informação foi escrita diretamente “pelo dedo de Deus” nas duas tábuas de pedra. Moisés depois apenas copiou essas palavras em rolos ou outro material. – Êx. 31:18; Deut. 10:1-5.

Porém, lamentavelmente, durante séculos a oposição as escrituras têm sido forte. Bíblias foram incineradas em fogueiras em praça publica. Não faz muito tempo o ditador cubano Fidel Castro queimou milhões delas. Em 303 Ec (era comum), o imperador Diocleciano ordenou que todas fossem queimadas. Em 1199, o Papa Inocêncio III ordenou queimar todas as Bíblias de língua alemã. Em 1233, o sínodo de Tarragona, na Espanha, ordenou que todas as escrituras fossem lançadas no fogo.

O Espanhol Julián Hernándes, preso pela inquisição católica por portar varias Bíblias, foi morto na fogueira seguido depois por vinte outros. Tal perseguição encarcerou muitos divulgadores da Bíblia, alguns foram açoitados e os restantes foram enviados às galés. Apesar do movimento protestante ter incentivado a Bíblia a milhões de pessoas, forçando o romanismo católico a tirar a sua Bíblia do latim, uma língua morta, sendo que não era do interesse deles que todos a possuíssem, ainda permanece um livro pouco lido e parcialmente desconhecido por essas pessoas. Porém, as igrejas protestantes não estão isentas de culpa no que se refere à oposição a Bíblia. Eruditos protestantes fizeram um ataque intelectual. Nos séculos 18 e 19 inventaram a “Alta Critica”. Eles diziam que a Bíblia estava composta de inexatidões. Muitos seminários hoje ainda ensinam isto.

É evidente que muitos desafiam – mesmo sem provas – a autenticidade da Bíblia apenas por ela ser contra as suas crenças pessoais e suas opiniões intelectuais remotas. Os rolos do mar morto, achados em Qumram em 1947, veio a esclarecer varias dúvidas. Já em 1977 diziam que a igreja católica estava ocultando informações sobre esses rolos que poderiam destruir o cristianismo. Mas a pesquisa revelou que não houve nada para ocultar fatos. Mas o que revelou estes estudos? O professor Julio Barreca, da equipe dos rolos do mar morto, declarou: “O rolo de Isaías fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos… foi extremamente fiel e cuidadosa”. Dentre os 200 rolos encontrados, identificaram-se partes de cada livro das escrituras hebraicas, exceto o de Ester.

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Alguns pequenos erros foram sanados com a ajuda destes rolos, como a reposição do nome de Jeová (YHWH) nos textos, onde havia sido tirado por antigos escribas – a Bíblia da cristandade ainda possuem esse erro, ao contrario da Bíblia Novo Mundo publicada pelas Testemunhas de Jeová. Outra mudança foi a do texto de 1 João 5:7 onde eles transcrevem: “O Pai, a Palavra, o Espírito Santo; e estes três são um”. Outras traduzem: “são todos a mesma coisa”(Bíblia Barsa Católica). Esta mudança foi para forçar a doutrina da trindade na Bíblia, inventada no 4º século. Na verdade o texto diz: “O espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo” (Novo Mundo). Para dizer que Jesus faz parte duma trindade, alguns tradutores mudam o texto de 1 Timóteo 3:16 onde vertem: “Deus se manifestou em carne” (João Ferreira de Almeida, dos Gideões Internacionais). Mas na verdade o texto diz: “Ele [o filho de Deus] foi manifestado em carne”. – Novo Mundo.

Acrescentaram ao texto de Marcos 16 os versículos de 9 a 20. O Dr. B. F. Westcott, autoridade em manuscritos da Bíblia, disse que os versículos não fazem parte da narrativa original, e Jerônimo, que traduziu a Bíblia no 5º século, disse que “quase todos os códices gregos” estão sem esta passagem. Não há registro de que os primitivos cristãos bebessem veneno ou pegassem em serpentes perigosas para provar de maneira exibicionista que eram crentes.

Veja também em João 8:1-11 na Bíblia João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida onde os versículos foram enxertados na carta de João. Esta passagem espúria é chamada de “Perícope da Adúltera”. A perícope não consta dos manuscritos mais antigos de João: os códices P66 e o P75 do século III. Também não está presente no Codex Sinaiticus e e no Codex Vaticanus, do século IV. É interessante que a nota da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas Edição de 1986 com referências diz sobre esta passagem: “Os manuscritos ?BSys omitem desde o versículo 53 até o capítulo 8, versículo 11”. Para saber mais clique neste link.

É evidente que os escritos originais se desintegraram muito tempo atrás. Os materiais de escrita, que era papiro e couro, estavam sujeitos à danificação, pela umidade, pelo mofo e por várias espécies de traças. Apesar de tudo, a Bíblia foi preservada por copistas meticulosos, o que era profissão no antigo Israel. No hebraico “copista” é sofér, que tem que ver com contagem e registro. O erudito Thomas Horne explica: “[Eles] calculavam a letra central do Pentateuco, a frase central de cada livro e quantas vezes cada letra do alfabeto [hebraico] ocorre nas escrituras hebraicas”. Eles chegavam a contar não só as palavras, mas também as letras copiadas. Segundo consta, eles contavam 815.140 letras. Assim o grau de exatidão foi mantido. Por isso a Bíblia chegou a nós completa. A evidência consiste na existência de 6.000 manuscritos hebraicos e uns 5.000 das escrituras cristãs, em grego. O rolo de Isaías é todo especial porque é do segundo século AEC (antes da era comum).

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Os copistas apesar de serem bem exatos, não obstante cometiam erros. Nenhum manuscrito é infalível. Mesmo assim, os eruditos têm conseguido corrigir tais desvios. Por exemplo: no capítulo de Isaías 53, dentre as 166 palavras, há apenas 17 delas em dúvida. Dez delas são simplesmente questão de grafia, e não muda o sentido. Mais 4 são mudanças estilísticas menores, como conjunções. As remanescentes 3 letras abrangem a palavra ‘luz’, que é acrescentado ao versículo 11, e não afeta muito. Assim, após mil anos de transmissão, apenas uma palavra de 3 letras entre 166 palavras está em dúvida.

O que dizer dos Evangelhos, historia ou mito? 80 eruditos no “seminário de Jesus”, realizado duas vezes por ano desde 1985, lançaram um voto negativo a 82% das palavras atribuídas a Jesus. Para eles só 16% dos eventos de Jesus parecem ser autênticos. Em 1774, um manuscrito de Hermann Reimarus, professor de idiomas na Alemanha, laçou dúvidas sobre os Evangelhos disseminando deste então desconfiança sobre a Bíblia entre as pessoas. O mais comum é encararem os escritos como fantasia e ficção, achando impossíveis os milagres fantásticos realizados por Jesus. Contudo, enquanto os evangelhos estavam sendo escritos, muitas testemunhas desses fatos estavam vivas. Não houve acusação contra esses escritores. Documentos do 2º século, produzidos por comunidades alienadas da congregação, possui certa inventividade alega pelos críticos – ver apócrifos. – At. 20:29,30.

Muitos dizem que os evangelhos foram escritos muitos anos depois da vinda de Jesus, e por isso, não estariam exatos. Esta acusação esbarra no rigoroso método de ensino rabínico em voga durante aquela época. Era estritamente um processo de decorar, um sistema de memorização. Isto favoreceu uma transmissão perfeitamente exata. Falando sobre alguns que tinham conhecimento superficial, Paulo disse: “[Eles] têm conhecimento de Deus, mas não segundo o conhecimento exato” (Ro. 10:2). Sobre o evangelho ser uma lenda, sabemos que uma lenda precisa de muito tempo para se desenvolver. Por exemplo: a Ilíada e a Odisséia do grego Homero demorou centenas de anos para se consolidar. As aparentes contradições do evangelho foram claramente resolvidas. Mateus 8:5 diz que “veio a [Jesus] um oficial do exercito, suplicando-lhe” que curasse seu servo. Em Lucas 7:3, lemos que o oficial “enviou [a Jesus] anciãos dos judeus” para lhe pedir que curasse seu servo. O oficial enviou os anciãos como seus representantes. Mateus diz que o próprio oficial suplicou a Jesus porque o homem fez sua solicitação por meio dos anciãos.

Espíritas insistem que os Evangelhos foram escritos em criptogramas (texto redigido em escrita cifrada ou secreta), e por isso, seria impossível traduzi-lo corretamente para as línguas em uso hoje. No entanto, esta ideia é equivocada. Na verdade, os Evangelhos foram escritos em grego koiné, uma escrita muito comum nos dias de Jesus. O que dizer das profecias bíblicas? Críticos dizem que as predições eram apenas previsões espertas de acontecimentos futuros feitas por pessoas sagazes. Esses previam o desenvolvimento natural de certas situações. Mas estão errados.

Diferentes dos oráculos pagãos, as profecias bíblicas são famosas pela sua exatidão. A queda de Babilônia foi registrada 200 anos antes por Isaías (Is. 44:27-45:2). O exílio em Babilônica, foi proferido 100 anos antes também (Jer. 25:9,11). Com séculos de antecedência, Daniel profetizou a destruição de Jerusalém, em 70 EC. (Da. 9:26). Acontecimentos atuais foram preditos por Jesus: “Nação se levantará contra nação”, “Escassez de víveres”, “Terremotos num lugar após outro” (Mat. 24:7). “Aumento do que é contra a lei” (Mat. 24:12). “Pestilências” (Luc. 21:11). E o que é importante lembrar: “[As] boas novas do reino serão pregadas em toda a terra… então virá o fim”. – Mat. 24:14.

De fato, podemos estar certos de que Deus preservou toda a Bíblia para que todos os povos possam conhecer a sua vontade única.

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