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I want see you in paradise

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  1. Dois linces Ibéricos foram soltos na Serra de Serpa https://www.rtp.pt/noticias/pais/dois-linces-ibericos-foram-soltos-na-serra-de-serpa_v1061514
  2. Brexit com consequências duras para os britânicos https://www.rtp.pt/noticias/mundo/brexit-com-consequencias-duras-para-os-britanicos_v1061512
  3. A Bíblia foi Preservada? ATUALMENTE filósofos, céticos, ateus e principalmente espíritas das mais diferentes formações têm duvidado da autenticidade da Bíblia, as vezes duvidando de todo o seu conteúdo, advertindo que ela foi corrompida durante os séculos. A Bíblia é a palavra inspirada de Jeová Deus. Bíblia vem do latim, da palavra grega bi-bli-a, que significa “livros”, depois ganhou o nome de Biblioteca Divina. Deus inspirou cerca de 40 escritores para produzi-la. Contêm 66 livros. A Bíblia têm mais de 1.100 capítulos e 31.000 versículos. Os livros da Bíblia foram feitos durante um período de cerca de 1.600 anos. A Bíblia é prezada mais do que qualquer outro livro. Calcula-se que foram distribuídos uns quatro bilhões de exemplares dela (completa ou em partes), em mais de 2.000 idiomas. Ela esta disponível a 98% da população global, sendo que, grande parte destes, possui mais de um exemplar. Sessenta milhões de Bíblias são distribuídas por ano no mundo todo. A Bíblia estabelece diretrizes e normas de conduta ao ser humano. Como um aparelho eletrônico necessita de um manual prático para se ter um bom uso, assim são as escrituras inspiradas por Deus dada aos homens terrenos. A Bíblia fala sobre o nosso passado, presente e futuro. Responde perguntas como: De onde viemos? Qual o objetivo da vida? Como podemos encontrar felicidade? A Terra será para sempre habitada? O que o futuro nos reserva? Mas até que ponto orientou Jeová diretamente a escrita da Bíblia? Alguns dizem que ele ditou a Bíblia textualmente. Outros dizem que Deus inspirou apenas as ideias encontradas na Bíblia, não as palavras. Na realidade, porém, a inspiração não pode ser limitada a um único processo, porque Jeová, “de muitos modos, falou aos nossos antepassados por intermédio dos profetas” (Heb. 1:1; 1Cor. 12:6). Deus inspirou a Bíblia por ditado, por visões, por sonhos, por transes e revelação profética. Em pelo menos um caso, o do Decálogo, a informação foi escrita diretamente “pelo dedo de Deus” nas duas tábuas de pedra. Moisés depois apenas copiou essas palavras em rolos ou outro material. – Êx. 31:18; Deut. 10:1-5. Porém, lamentavelmente, durante séculos a oposição as escrituras têm sido forte. Bíblias foram incineradas em fogueiras em praça publica. Não faz muito tempo o ditador cubano Fidel Castro queimou milhões delas. Em 303 Ec (era comum), o imperador Diocleciano ordenou que todas fossem queimadas. Em 1199, o Papa Inocêncio III ordenou queimar todas as Bíblias de língua alemã. Em 1233, o sínodo de Tarragona, na Espanha, ordenou que todas as escrituras fossem lançadas no fogo. O Espanhol Julián Hernándes, preso pela inquisição católica por portar varias Bíblias, foi morto na fogueira seguido depois por vinte outros. Tal perseguição encarcerou muitos divulgadores da Bíblia, alguns foram açoitados e os restantes foram enviados à s galés. Apesar do movimento protestante ter incentivado a Bíblia a milhões de pessoas, forçando o romanismo católico a tirar a sua Bíblia do latim, uma língua morta, sendo que não era do interesse deles que todos a possuíssem, ainda permanece um livro pouco lido e parcialmente desconhecido por essas pessoas. Porém, as igrejas protestantes não estão isentas de culpa no que se refere à oposição a Bíblia. Eruditos protestantes fizeram um ataque intelectual. Nos séculos 18 e 19 inventaram a “Alta Critica”. Eles diziam que a Bíblia estava composta de inexatidões. Muitos seminários hoje ainda ensinam isto. É evidente que muitos desafiam – mesmo sem provas – a autenticidade da Bíblia apenas por ela ser contra as suas crenças pessoais e suas opiniões intelectuais remotas. Os rolos do mar morto, achados em Qumram em 1947, veio a esclarecer varias dúvidas. Já em 1977 diziam que a igreja católica estava ocultando informações sobre esses rolos que poderiam destruir o cristianismo. Mas a pesquisa revelou que não houve nada para ocultar fatos. Mas o que revelou estes estudos? O professor Julio Barreca, da equipe dos rolos do mar morto, declarou: “O rolo de Isaías fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anosÂ… foi extremamente fiel e cuidadosa”. Dentre os 200 rolos encontrados, identificaram-se partes de cada livro das escrituras hebraicas, exceto o de Ester. Alguns pequenos erros foram sanados com a ajuda destes rolos, como a reposição do nome de Jeová (YHWH) nos textos, onde havia sido tirado por antigos escribas – a Bíblia da cristandade ainda possuem esse erro, ao contrario da Bíblia Novo Mundo publicada pelas Testemunhas de Jeová. Outra mudança foi a do texto de 1 João 5:7 onde eles transcrevem: “O Pai, a Palavra, o Espírito Santo; e estes três são um”. Outras traduzem: “são todos a mesma coisa”(Bíblia Barsa Católica). Esta mudança foi para forçar a doutrina da trindade na Bíblia, inventada no 4º século. Na verdade o texto diz: “O espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo” (Novo Mundo). Para dizer que Jesus faz parte duma trindade, alguns tradutores mudam o texto de 1 Timóteo 3:16 onde vertem: “Deus se manifestou em carne” (João Ferreira de Almeida, dos Gideões Internacionais). Mas na verdade o texto diz: “Ele [o filho de Deus] foi manifestado em carne”. – Novo Mundo. Acrescentaram ao texto de Marcos 16 os versículos de 9 a 20. O Dr. B. F. Westcott, autoridade em manuscritos da Bíblia, disse que os versículos não fazem parte da narrativa original, e Jerônimo, que traduziu a Bíblia no 5º século, disse que “quase todos os códices gregos” estão sem esta passagem. Não há registro de que os primitivos cristãos bebessem veneno ou pegassem em serpentes perigosas para provar de maneira exibicionista que eram crentes. Veja também em João 8:1-11 na Bíblia João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida onde os versículos foram enxertados na carta de João. Esta passagem espúria é chamada de “Perícope da Adúltera”. A perícope não consta dos manuscritos mais antigos de João: os códices P66 e o P75 do século III. Também não está presente no Codex Sinaiticus e e no Codex Vaticanus, do século IV. É interessante que a nota da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas Edição de 1986 com referências diz sobre esta passagem: “Os manuscritos ?BSys omitem desde o versículo 53 até o capítulo 8, versículo 11”. Para saber mais clique neste link. É evidente que os escritos originais se desintegraram muito tempo atrás. Os materiais de escrita, que era papiro e couro, estavam sujeitos à danificação, pela umidade, pelo mofo e por várias espécies de traças. Apesar de tudo, a Bíblia foi preservada por copistas meticulosos, o que era profissão no antigo Israel. No hebraico “copista” é sofér, que tem que ver com contagem e registro. O erudito Thomas Horne explica: “[Eles] calculavam a letra central do Pentateuco, a frase central de cada livro e quantas vezes cada letra do alfabeto [hebraico] ocorre nas escrituras hebraicas”. Eles chegavam a contar não só as palavras, mas também as letras copiadas. Segundo consta, eles contavam 815.140 letras. Assim o grau de exatidão foi mantido. Por isso a Bíblia chegou a nós completa. A evidência consiste na existência de 6.000 manuscritos hebraicos e uns 5.000 das escrituras cristãs, em grego. O rolo de Isaías é todo especial porque é do segundo século AEC (antes da era comum). Os copistas apesar de serem bem exatos, não obstante cometiam erros. Nenhum manuscrito é infalível. Mesmo assim, os eruditos têm conseguido corrigir tais desvios. Por exemplo: no capítulo de Isaías 53, dentre as 166 palavras, há apenas 17 delas em dúvida. Dez delas são simplesmente questão de grafia, e não muda o sentido. Mais 4 são mudanças estilísticas menores, como conjunções. As remanescentes 3 letras abrangem a palavra ‘luzÂ’, que é acrescentado ao versículo 11, e não afeta muito. Assim, após mil anos de transmissão, apenas uma palavra de 3 letras entre 166 palavras está em dúvida. O que dizer dos Evangelhos, historia ou mito? 80 eruditos no “seminário de Jesus”, realizado duas vezes por ano desde 1985, lançaram um voto negativo a 82% das palavras atribuídas a Jesus. Para eles só 16% dos eventos de Jesus parecem ser autênticos. Em 1774, um manuscrito de Hermann Reimarus, professor de idiomas na Alemanha, laçou dúvidas sobre os Evangelhos disseminando deste então desconfiança sobre a Bíblia entre as pessoas. O mais comum é encararem os escritos como fantasia e ficção, achando impossíveis os milagres fantásticos realizados por Jesus. Contudo, enquanto os evangelhos estavam sendo escritos, muitas testemunhas desses fatos estavam vivas. Não houve acusação contra esses escritores. Documentos do 2º século, produzidos por comunidades alienadas da congregação, possui certa inventividade alega pelos críticos – ver apócrifos. – At. 20:29,30. Muitos dizem que os evangelhos foram escritos muitos anos depois da vinda de Jesus, e por isso, não estariam exatos. Esta acusação esbarra no rigoroso método de ensino rabínico em voga durante aquela época. Era estritamente um processo de decorar, um sistema de memorização. Isto favoreceu uma transmissão perfeitamente exata. Falando sobre alguns que tinham conhecimento superficial, Paulo disse: “[Eles] têm conhecimento de Deus, mas não segundo o conhecimento exato” (Ro. 10:2). Sobre o evangelho ser uma lenda, sabemos que uma lenda precisa de muito tempo para se desenvolver. Por exemplo: a Ilíada e a Odisséia do grego Homero demorou centenas de anos para se consolidar. As aparentes contradições do evangelho foram claramente resolvidas. Mateus 8:5 diz que “veio a [Jesus] um oficial do exercito, suplicando-lhe” que curasse seu servo. Em Lucas 7:3, lemos que o oficial “enviou [a Jesus] anciãos dos judeus” para lhe pedir que curasse seu servo. O oficial enviou os anciãos como seus representantes. Mateus diz que o próprio oficial suplicou a Jesus porque o homem fez sua solicitação por meio dos anciãos. Espíritas insistem que os Evangelhos foram escritos em criptogramas (texto redigido em escrita cifrada ou secreta), e por isso, seria impossível traduzi-lo corretamente para as línguas em uso hoje. No entanto, esta ideia é equivocada. Na verdade, os Evangelhos foram escritos em grego koiné, uma escrita muito comum nos dias de Jesus. O que dizer das profecias bíblicas? Críticos dizem que as predições eram apenas previsões espertas de acontecimentos futuros feitas por pessoas sagazes. Esses previam o desenvolvimento natural de certas situações. Mas estão errados. Diferentes dos oráculos pagãos, as profecias bíblicas são famosas pela sua exatidão. A queda de Babilônia foi registrada 200 anos antes por Isaías (Is. 44:27-45:2). O exílio em Babilônica, foi proferido 100 anos antes também (Jer. 25:9,11). Com séculos de antecedência, Daniel profetizou a destruição de Jerusalém, em 70 EC. (Da. 9:26). Acontecimentos atuais foram preditos por Jesus: “Nação se levantará contra nação”, “Escassez de víveres”, “Terremotos num lugar após outro” (Mat. 24:7). “Aumento do que é contra a lei” (Mat. 24:12). “Pestilências” (Luc. 21:11). E o que é importante lembrar: “[As] boas novas do reino serão pregadas em toda a terraÂ… então virá o fim”. – Mat. 24:14. De fato, podemos estar certos de que Deus preservou toda a Bíblia para que todos os povos possam conhecer a sua vontade única.
  4. Existe “o portal da eternidade”? Jamierson Oliveira O missionário evangélico Jamierson Oliveira, em uma entrevista na TV, ensinou sobre um “portal da eternidade” onde a consciência dos mortos “aguardam” no além-túmulo. Mas este conceito é espírita (ocultismo). (Ver Apocalipse 22:15) Para recuperar o ensino da imortalidade da alma – quando a doutrina já tinha sido desmentida pelas Testemunhas de Jeová -, passaram a dizer que de fato existe uma outra dimensão onde a consciência do morto continuaria ativa. Porém, Eclesiastes 9:5 já dizia que os mortos “não sabem mais nada”. (Bíblia Ave Maria) Dizem que o corpo da pessoa morta fica no qéver (sepultura ou túmulo; Gên. 23:4; 1Rs 13.30) e uma “consciência ativa” – psique ou alma vivente – desce ao seol (hades ou inferno) mantendo a pessoa morta ainda viva. Mas, de acordo com a Bíblia, a alma que é a pessoa com vida deixa de estar viva na morte. O sr. Jamierson Oliveira e seus amigos pastores evangélicos adotaram o conceito não bíblico da imortalidade da alma que vem da tradição pagã platonista – do filósofo grego Platão. O hebraico não diferencia maiúsculas de minúsculas, por este motivo, seguindo o contexto bíblico, na Bíblia Novo Mundo (publicada pelas Testemunhas de Jeová), quando a palavra “sepultura” (qéver) é grafada em letras minúsculas, refere-se ao espaço físico onde alguém é sepultado. Quando se usa inicial maiúscula para “Sepultura” (seol), refere-se à sepultura comum da humanidade. Em Atos 2:31, diz: “Davi falou da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção.” (Almeida Atualizada) Vemos que o hades (seol) recebeu a alma ou a pessoa morta de Jesus. A pessoa sem vida de Jesus não foi “no hades” esquecida por seu Deus, pois ele depois de morto por três dias foi ressuscitado recebendo de volta sua alma ou vida como ser vivente. (Mat. 12:40) O hades é o equivalente em grego de seol do hebraico. A comparação abaixo torna isso claro: Salmos 16:10: “Porque não deixarás a minha alma no Seol. Não permitirás que aquele que te é leal veja a cova.” Atos 2:27: “Porque não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que aquele que te é leal veja a corrupção.” Como vimos, o Hades é o equivalente a Sepultura, o mesmo que “cova”. (Nova Bíblia Viva, página 606) O homem é uma alma vivente é pode ser entendido como um “corpo psíquico”. Observe: “Alma vivente: em grego esta expressão forma um jogo de palavras com o termo “corpo psíquico”.” (Bíblia Ave Maria, página 1480) O Dicionário Michaelis diz sobre psíquico: “Relativo à psique, à alma ou ao psiquismo.” E sobre psiquismo diz: “Conjunto das características psicológicas de um indivíduo.” Essa pessoa ou indivíduo expressa uma psicologia, ou seja, uma manifestação mental ou comportamental através da sua mente ou cérebro. Esta manifestação mental continuaria a existir depois da morte como uma “consciência ativa”? Não. É natural aceitar que na morte, o homem perca a sua capacidade psíquica – sua capacidade de pensar e de se expressar -, “entrando” no que a Bíblia chama de “hades” (ou inferno) que é uma condição de “silêncio da morte”. “Pois na morte não há menção de ti; na Sepultura, quem te louvará?” – Salmos 6:5 “Os mortos não louvam a Jah; nem os que descem ao silêncio da morte.” – Salmos 115:17 O homem sendo uma alma ou um ser psíquico, ao morrer não se desprende dele algo consciente como se fosse um fantasma, mas a sua psique (sua alma) fica reduzida ao “silêncio da morte”. Muitos também pensam que um espirito ou “substância” carregaria algo consciente depois da morte. Sabemos que Deus “soprou” no nariz do primeiro homem Adão dando-lhe vida. (Gên. 2:7, Almeida) Por isso que, Jeová soprou e deu fôlego ou força da vida ao homem, o “ruach; espírito, vento, fôlego”. – Almeida Plenitude, página 376. O espírito que ativa a vida no homem é a “energia criadora de Deus.” (Bíblia de Jerusalém, página 1842) Nada consciente vai para o Céu, a Bíblia diz simplesmente que “o sopro de vida retorne a Deus que o deu”. (Ecl. 12:7, Bíblia Ave Maria) Este “sopro de vida” é o espírito ou a força da vida na alma vivente. No caso de Jonas, a menção de Seol não está relacionada à aflição dele nem à profundidade marítima em que ele se encontrava, e sim à possibilidade de o ventre do peixe tornar-se a sua sepultura. Sabemos disso porque Jesus Cristo relacionou a situação de Jonas com a sua real SEPULTURA nos três dias que esteve morto: Mateus 12:40: “Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará também o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra.” Já no caso da estória do Rico e o Lázaro em Lucas 16:23, o próprio contexto mostra que se trata de uma PARÁBOLA, uma história fictícia visando esclarecer um assunto. Isso é manifestado de forma clara porque os mortos não têm consciência (Ecl. 9:5, 10) e, portanto, não podem conversar; uma única gota de água não sacia a sede e, além disso, com o extremo calor, esta  gota de água se evaporaria antes de chegar à língua do Rico; ademais, a alma (no conceito da cristandade) não tem língua, nem dedo, nem bebe água. O erudito George E. Ladd, por exemplo, diz que essa história é “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma acerca do estado dos mortos”.[1] O sacerdote católico Anthony Kosnik disse: “Na Bíblia, o homem nunca é apresentado como combinação de ‘corpo-almaÂ’. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o homem é sempre considerado como totalidade. . . Ainda mais – esta totalidade de corpo-alma era considerada como essencialmente mortal. Não há alma imortal para sobreviver ou continuar.” O teólogo protestante Esequias Soares disse: “A Bíblia fala de pessoas que tinham sepulcros, qéver (Gên. 50.5), mas nunca encontramos nela que alguém fosse proprietário do seol.” Por que ele disse isso? Porque qéver é um túmulo de um “proprietário” e o seol é o “coração da terra” onde Jesus esteve sem vida – a sepultura em comum da humanidade. Muitos também foram sepultados no fundo de oceanos, por causa de maremotos ou afundamentos de embarcações. Por isso que o seol (hades ou inferno) nunca foi um “portal” para o além-túmulo! Do mesmo modo, além de qever que pode ser também um cemitério (Je 26:23), existe a palavra qevuráh, que é uma cova na terra ou um túmulo escavado em rocha. (Gên. 35:20; 1Sa 10:2) Nas Escrituras Gregas Cristãs, a palavra grega táfos (sepulcro; Mat. 27:61) e as palavras mnéma (túmulo; Mar. 15:46) e mnemeíon (túmulo memorial; Luc. 23:55) são diferentes da palavra hades, a equivalente grega de seol (hebraico). Aceitando a Bíblia no seu contexto e revelação, nunca iremos nos desviar com falsos ensinos! Samuel Peake, no Léxico Compendioso do Hebraico, declara que seol é “o receptáculo comum ou região dos mortos; chamado assim por causa da insaciabilidade da sepultura, a qual como que sempre pede ou quer mais”. (Cambridge, 1811, p. 148) Isto indica que o seol (hades ou inferno) é o lugar que pede ou exige todos sem distinção – os bons e os maus -, porque recebe em si os mortos da humanidade. (Gên. 37:35; Pr 30:15,16) Embora hoje o termo “sepultura” seja entendido como se aplicando a uma escavação na terra como lugar para enterrar os mortos, o método comum de sepultamento entre os hebreus era mesmo o de usar uma caverna natural ou um sepulcro escavado em rocha, ou cripta mortuária. Desta maneira táfos (grego: sepulcro; Mat. 28:1), e a forma verbal “thápto”, significa “enterrar” ou “sepultar”. (Mat. 8:21,22) Táfos também não serve de desculpa teológica para um “portal da eternidade”. Críticos e opositores católicos e evangélicos também insistem em dizer que alguns livros da Bíblia não foram “inspirados por Deus”, como no caso de Eclesiastes capítulo 9, que diz que os mortos estão inconscientes. Dizem que Salomão ao escrever este livro estava sem o espírito santo. Outros dizem que Salomão tinha uma visão limitada das coisas. Mas a própria Bíblia diz o contrário: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar. . .” (2 Ti 3:16) Fernando Galli, evangélico e bacharel em teologia, escreveu: “Pois os que partem para o outro mundo nada mais tem a ver com este, segundo a Bíblia (Eclesiastes 9:3-11)” Este “outro mundo” ou “outra terra” é chamado na Bíblia de Seol. A Wikipédia, A Enciclopédia Livre diz sobre Seol: No livro citado por Fernando Galli vemos: “Tudo o que te vem à mão para fazer, faze-o conforme a tua capacidade, pois, no Xeol [Seol] para onde vais, não existe obra, nem reflexão, nem conhecimento e nem sabedoria.” – Eclesiastes 9:10, Bíblia de Jerusalém. Outra evidência bíblica a favor desta explicação, é o que Paulo disse em Hebreus 6:20 que Cristo foi o “precursor” ao entrar no domínio celestial. Ninguém mais, antes de Cristo, “ascendeu ao céus”. (Jo 3:13) Romanos 5:12 diz que “a morte se espalhou a todos os homens”. E nisto se inclui também Enoque! Nem mesmo Davi foi para o céus. Atos 2:34 diz: “Daví não ascendeu ao céus. . .” Ninguém tinha perspectiva de vida nos céus antes da ceia realizada por Cristo Jesus. Hebreus 10:19,20 diz: “Visto que temos denodo para com o caminho de entrada no lugar santo, pelo sangue de Jesus, que ele inaugurou para nós como caminho novo e vivente.” Cristo foi aquele que “inaugurou” a entrada para o céus. “Somente através do contato dos judeus com o pensamento persa e grego surgiu a ideia de uma alma desencarnada, tendo sua própria individualidade” – Enciclopédia Judaica, 1941, tópico “Alma”. Isto explica por que Jesus disse que Lázaro estava ‘dormindoÂ’. (Jo 11:11-13) Na verdade Lázaro estava morto (em total inconsciência) e não em um domínio além-túmulo – ele não atravessou um “portal do além” para ficar com Deus. Caso estivesse no céus, será que Jesus iria trazê-lo de volta a vida para morrer como homem imperfeito novamente, se ele estivesse na bem aventurança celestial? É claro que não! Isto esta em perfeito entendimento com Atos 26:23 onde Lucas descreveu que Cristo foi o “primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos”, obviamente para a vida celestial – note que para Jesus estar lá teve que ser ressuscitado dos mortos. Teria Jesus realmente inaugurado a entrada no céus? A Concordância do Grego de Strong verte a palavra grega “pródromos” como significando “precursor” ou alguém que “vai primeiro”. Portanto, isto dá total apoio a ideia da palavra grega como significando “inaugurou”. Para defender a doutrina pagã da imortalidade da alma, o sr. Jamierson disse que “o corpo dorme” na morte e uma consciência ativa continuaria a existir através do “portal da eternidade”. Já vimos que não há base bíblica para este “portal” espírita. Para defender sua teologia antibíblica ele citou Mateus 27:51, 52. Onde, diz ele, ocorreu uma ressurreição dos “corpos dos mortos”, para tentar provar que o que “dorme na morte”, não é a alma morta – a pessoa sem vida -, mas o corpo. Já vimos que a alma vivente depois de morta não esta mais consciente, pois sua psique – sua mente – foi desativada. Mas aconteceu  de fato uma ressurreição em Mateus 27:51, 52? Vamos comparar em três traduções: Sabemos que a expressão “dormir” esta ligada ao descanso da morte. (João 11:11) Mas o que o contexto bíblico de Mateus indica? Os corpos dos santos foram ressuscitados? Ateus zombam desta posição das igrejas da cristandade, inclusive chamando de “a noite dos mortos vivos”. Usam essa passagem para atacar a Bíblia como falsa! Porém, isso vai contra a historicidade de Jesus e contra a confiabilidade dos Evangelhos, afinal, como pode uma ressurreição em massa de gente das tumbas passar despercebida pelo povo da época? Silêncio histórico nas fontes judaicas e romanas sobre o maior milagre já ocorrido? No entanto, a Bíblia não relata nenhum impacto causado pela suposta ressurreição dos santos. Seria de se esperar tal impacto; afinal, não se trata de pessoas comuns, mas de “santos” – pessoas especialmente fiéis do passado, talvez dentre os profetas e outros justos. Estes santos naturalmente seriam agregados ao recém-formado cristianismo, participando com os demais cristãos em divulgar o evangelho. (Atos 1:8) Imagine o impacto que isso teria na expansão do cristianismo e como evidência do messiado de Jesus! Com certeza o livro dos Atos dos Apóstolos não deixaria de registrar isso. Contudo, há um total silêncio nesse respeito. Outro fator a considerar é a fraseologia usada em Mateus 27:51, 52. O texto não diz que os “santos que dormiam foram ressuscitados” (Almeida) – como interpretam –, mas sim que “muitos corpos dos santos que tinham adormecido foram LEVANTADOS”. (Novo Mundo) Ficaria doutrinalmente incorreto dizer que os corpos foram ressuscitados. Por quê? Porque a Bíblia mostra que não é o corpo, e sim, a alma (a pessoa) que recebe a ressurreição. Podemos ver isso no texto de Atos 2:27, que é uma citação do Salmo 16:10: ??? ??? ????????????? ??? ????? ??? ??? ???? hóti ouk egkataleípseis tèn psykhén mou eis háden porque não deixarás a alma minha no hades. – At 2:27. “Hades” é tradução grega da palavra hebraica “Seol”, usada no Salmo 16:10. E as Escrituras Hebraicas (“Velho Testamento”) concordam que a alma é que é ressuscitada: “No entanto, o próprio Deus remirá a minha alma da mão do Seol.” – Salmo 49:15. Na Bíblia, a alma é o ser vivo. No caso dos humanos, é a própria pessoa, com todas as características físicas e mentais. Veja os textos abaixo: “E Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo e a soprar nas suas narinas o fôlego de vida, e o homem veio a ser uma alma vivente.” – Gênesis 2:7. “Até mesmo está escrito assim: ‘O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente.’” – 1 Coríntios 15:45a. Tais textos declaram de forma explícita que a alma é o próprio homem – o ser humano – como ser vivo. (A palavra “alma” também é aplicada a animais. Veja Gênesis 1:20 na Al e Levítico 11:46 na ALA.) No texto do “Novo Testamento”, alma significa “vida” como criatura ou ser. Observe a comparação de traduções de Mateus 16:25: “Pois, todo aquele que quiser salvar a sua alma, perdê-la-á; mas todo aquele que perder a sua alma por minha causa, achá-la-á.” – Novo Mundo. “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. – Almeida Corrigida Revista e Fiel. “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.” – Bíblia Ave Maria. Alma e corpo são coisas distintas quanto ao significado, embora interdependam biologicamente um do outro para a existência do ser vivo. Os seguintes textos corroboram isso: “Por esta razão eu vos digo: Parai de estar ansiosos pelas vossas almas, quanto a que haveis de comer ou quanto a que haveis de beber, ou pelos vossos corpos, quanto a que haveis de vestir. Não significa a alma mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário?” – Mateus 6:25. “Temei aquele que pode destruir na Geena tanto a alma como o corpo.” – Mateus 10:28b. O cumprimento do Salmo 16:10 na ressurreição de Cristo mostra que foi realmente sua alma – vida como ser – que foi ressuscitada: “[Davi] previu e falou a respeito da ressurreição do Cristo, que ele [a pessoa de Cristo e não seu corpo] nem foi abandonado no Hades, nem viu a sua carne a corrupção.” – Atos 2:31. Refutação e Conclusão Tendo em vista o estudo acima, tanto as evidências linguísticas quanto as contextuais convergem para a interpretação de que: Mas, em que sentido os corpos de servos de Deus pré-cristãos foram levantados? Que evidências adicionais poderiam ser apresentadas de que não houve de fato ressurreição por ocasião da morte de Cristo? O verbo grego egeíro, que significa “levantar”, nem sempre se refere a uma ressurreição. Entre outras coisas, ele pode também significar “levantar para fora” de uma cova ou “levantar-se” do chão. (Mateus 12:11; 17:7; Lucas 1:69) O tremor ocorrido por ocasião da morte de Jesus abriu túmulos, expondo corpos sem vida. Ocorrências dessa natureza durante terremotos foram registradas no segundo século EC pelo escritor grego Aelius Aristides, e, mais recentemente, em 1962, na Colômbia. É importante citar também um tremor de terra que abalou as cercanias da terra de Jesus em 1927, e que fendeu o Monte das Oliveiras. Esta ocorrência foi confirmada por registros arqueológicos,  que “em 1927 um tremor de terra abalou a Palestina”.[2] Este modo de encarar o ocorrido harmoniza-se com ensinos bíblicos. Em 1 Coríntios, capítulo 15, o apóstolo Paulo apresenta provas convincentes da ressurreição, mas não menciona de modo algum Mateus 27:52, 53. O mesmo fazem todos os outros escritores da Bíblia. (Atos 2:32, 34) Os corpos levantados por ocasião da morte de Jesus não podiam ter tornado a viver, pois, no terceiro dia depois disso, Jesus se tornou “o primogênito dentre os mortos”. – Colossenses 1:18. A verdade é, descreve-se a abertura de túmulos pelo terremoto e a exposição de cadáveres sepultados. Por exemplo, o erudito alemão Theobald Daechsel propõe a seguinte tradução: “E os túmulos se abriram, e muitos corpos dos santos, sepultados, foram levantados.” Outro fato importante que evangélicos e católicos se esquecem, prometeu-se aos cristãos ungidos, também chamados “santos”, terem parte na primeira ressurreição durante a presença de Cristo, mas não no primeiro século. – 1 Tessalonicenses 3:13; 4:14-17. “Quem foram aqueles que “entraram na cidade santa” um bom tempo depois, a saber, após Jesus ter sido ressuscitado? Conforme vimos, os corpos expostos continuaram sem vida, de modo que Mateus deve referir-se a pessoas que visitaram os túmulos e levaram a Jerusalém as notícias do que acontecera. Assim, o modo como a Tradução do Novo Mundo verte o texto [levantados] aprofunda o entendimento da Bíblia e não confunde os leitores no que concerne à ressurreição.” – Revista A Sentinela, 01 de setembro de 1990. Pastores evangélicos insistem em pregar o espiritismo demoníaco. A nova Tradução João Ferreira de Almeida Século 21, agora participa com eles em divulgar esta doutrina contrária ao Cristo!  Na Conferência Missionária Evangélica realizada em 2014, que visava tratar do grande crescimento das Testemunhas de Jeová, e da ineficiência do trabalho da evangelização evangélica e suas igrejas, o sr. Jamierson Oliveira, conferencista, pergunto a assistência: “Quantos aqui já foram visitados pelas Testemunhas de Jeová? Vejo que todos os irmãos! Mas sabe por quê? De todas as cidades do Brasil com mais de dois milhões de habitantes, as Testemunhas de Jeová já visitaram todas as casas três vezes. . . casa por casa! O seu vizinho que nunca ouviu falar de Jesus, já viu a literatura do Reino de Deus segundo o Corpo Governante.” Os verdadeiros cristãos fariam este trabalho de evangelização: “Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em casa.” – Atos 20:20, Almeida. Há um vídeo na internet sendo vendido por uma escola evangélica sobre este assunto. Nele se faz uma demonstração de como desmentir uma Testemunha de Jeová ensinando sobre este “portal da eternidade”. Mas uma maneira de arrancar dinheiro de pessoas incautas e com sede da verdade da Bíblia! Fiquem atentos! Traduções da Bíblia usadas nesta pesquisa: Bíblia de Jerusalém em letras pequenas. João Ferreira de Almeida Plenitude. João Ferreira de Almeida Atualizada. Bíblia Ave Maria. Nova Bíblia Viva. Tradução do Novo Mundo. [1] O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Vida Nova, 1962, vol. 1, p. 512. [2] A Bíblia Disse a Verdade, Ed. Itatiaia Limitada, 1958, pp. 19, 134. Fernando O Cézar Â
  5. Todos os Judeus terão que se converter? Na verdade existem três linhas de raciocínio dentro deste tema entre os debatedores evangélicos, vamos ver: 1 – Todos os Judeus teriam que se converter antes da tribulação? 2 – Todos os Judeus descendentes de Abraão serão convertidos? 3 – Todos os Judeus que estiverem vivos depois da grande tribulação serão salvos?  A primeira pergunta existia a mais tempo, por volta de 1980 ou antes, já a segunda parece ser uma correção da primeira que originou o assunto. E a terceira surgiu por causa da dificuldade que eles tiveram de entender o motivo de se arrebatar judeus aos céus, visto que eles ainda não “aceitaram a Jesus” – segundo a linha de raciocínio das igrejas evangélicas. Estas três perguntas divagam no pensamento desses pastores e eles não conseguem encontrar uma resposta única para esta discussão, sendo que, cada um mantendo uma opinião isolada para este debate. Vamos falar dessas perguntas na ordem em que elas foram surgindo através dos anos atuais. Analisaremos as duas primeiras por serem mais antigas, e por último a terceira sendo mais recente. Vamos falar antes um pouco da intimidade, um exemplo de como as pessoas enxergam o debate sobre uma determinada doutrina, seja ela qual for. O evangélico de nome Marco me disse certa vez: “A Inquisição ainda existe no nosso meio? Sim, infelizmente, o que mais vemos no meio chamado cristão é a própria heresia de dizer: “. . . minha denominação é certa e a sua errada. . . só a minha salva. . . Vocês não são meus irmãos, são primos condenados à s trevas e tal. Esta mesma intolerância religiosa é que foi a mola mestra da Inquisição”. Concordei com ele e também acho que a “inquisição” é um grande mal. Ninguém hoje está obrigado a seguir uma determinada religião, todos tem a liberdade de seguir suas crenças, mesmo que elas estejam totalmente erradas. Concordei com ele também que por existir várias denominações religiosas – que muitas vezes se contradizem umas com as outras – não obriga o indivíduo a “acusar” ou tentar escarnecer da crença alheia. Embora muitos gostem do ecumenismo, porque num mês esta em uma denominação e seis meses depois já se encontra em outra e assim girando igual a um carrossel trocando de cavalos (igrejas), acaba fazendo isso por livre e espontânea vontade. A evangélica de nome Danielle admitiu: “Quando estou em outra cidade vou na igreja mais próxima de onde eu estiver ou vou cada dia em uma diferente”. Na verdade, com algumas exceções, ninguém é obrigado a seguir o ecumenismo, que, além disso, é condenado pela Bíblia. Notem: 1 – Só um caminho, estreito, poucos o acham – Ef 4:4-6; Mt 7:13,14. 2 – Ordem de separar-se – 2Ti 3:5; 2Co 6:14-17; Apocalipse 18:4. 3 – Alerta que doutrinas falsas contaminam – Mt 16:6,12; Gál 5:9. O evangélico Marco desabafou comigo: “Não que vamos concordar com todas as religiões e crenças e pregar o ecumenismo irrestrito, absolutamente, não!” O evangélico Sidney Moreira escreveu: “Basta observar os cultos da maioria das igrejas evangélicas, que estão se esvaziando ou enchendo. Tudo depende de quem vai pregar. . . Se for um pregador “famoso“ a igreja lota. Se for um obreiro da própria igreja ou alguém desconhecido, a igreja fica vazia. . . É triste e lamentável!” Outro evangélico, Jais Pdas, escreveu: “Existem zilhões de igrejas, com correntes diferentes, com linhas de pensamentos diferentes. . . a adoração (a forma de adorar) é diferente! isto causa algum constrangimento, indignação, critica, confusão?” Se todas as denominações estivessem corretas, a Bíblia estaria mentindo quando disse haver um só “caminho”. (Ef 4:4-6) Mas aspectos inquisitivos ainda são muito vívidos no nosso meio. Everton Peron Chemp, evangélico, acusou: “Existem muitas seitas que usam a bíblia para justificar suas heresias. . . como as Testemunhas de Jeová.” Por que este desentendimento acontece? Por causa de discordâncias em se entender a Bíblia, que ironicamente é uma biblioteca de livros que não se contradiz! Satirizando isto de maneira coerente, o pastor Everton Gianordoli Filho escreveu: “Tenho um pastor amigo meu que diz há “pastores“ chamados e existem alguns assobiados!” Na verdade o problema não são as Testemunhas de Jeová, e as pessoas sinceras sabem disso. O Evangélico Everton Chemp ainda frisou: “Se temos dúvidas se algo é da vontade de Deus ou não; o primeiro passo é saber se esse algo está de acordo com a Palavra de Deus!” Será que ainda temos liberdade fora dessa camuflada “inquisição” para podermos falar? Se temos, faremos com os olhos da Bíblia somente deixando de lado opiniões pessoais? A Bíblia é uma obra de fácil entendimento, são os homens em suas virtudes egoístas que complicam e causam confusão, como argumentou o evangélico Jais Pdas. – Veja 1 Coríntios 14:33. É corrente entre muitos membros da cristandade que todos os judeus teriam de se converter antes que venha o grande dia de Adonai (Jeová) (Mal. 4:1,2), para introduzir Cristo como rei reinante no governo milenar. (Apo. 20:6) Mas será que é realmente assim, não seria mais uma confusão? O texto mais usado pelos os que apoiam esta ideia é de Romanos 11:25,26. A passagem diz: “Pois não quero, irmãos, que sejais ignorantes deste segredo sagrado, a fim de que não sejais discretos aos vossos próprios olhos: [A versão de Figueiredo verte: Para que não sejais sábios em vós mesmos] que a obtusão das sensibilidades aconteceu em parte a Israel, até que tenha entrado o pleno número de pessoas das nações [A Bíblia de Jerusalém verte: Até que chegue a plenitude dos gentios] E desta maneira é que todo o Israel será salvo”. – Novo Mundo. Note que a salvação de “todo o Israel” se dá, não mediante a conversão de todos os judeus, mas pela ‘entradaÂ’ de pessoas das nações gentias. Desse modo, é a totalidade dos até então já convertidos, mais a chegada de pagãos recém-conversos, que poderíamos passar a dizer: “Então Israel em peso será salvo”. (Ro. 11:26, Centro Bíblico Católico) Para chegarmos a um entendimento correto do que se acha registrado em Romanos 11:25,26, precisaríamos considerar também o que foi dito antes em Romanos 2:28,29: “Porque não é judeu aquele que é por fora, na carne. Mas judeu é aquele que é no intimo, e a sua circuncisão é a do coração, por espírito, e não por um código escrito”. E também: “Nem todos os que procedem de Israel são realmente Israel”. – 9:6. Muitos pensam que são os judeus naturais da atualidade o povo escolhido de Deus. Essa é uma crença que muitos judeus guardam consigo. A Encyclopaedia Judaica diz: “O POVO ESCOLHIDO: termo usualmente empregado para designar o povo de Israel; expressa o conceito de que o povo de Israel goza de especial e exclusiva relação com a deidade universal. Esta tem sido a ideia fundamental através da história do pensamento judaico.” (Note Deut. 7:6-8; Ex. 19:5) Joel Chernoff é o líder da Aliança Judaica Messiânica da América. Em entrevista recente ao The Jewish Journal, ele afirmou que existem hoje cerca de 800 congregações judaicas messiânicas no mundo. Considerando que em 1967 ainda não existia nenhuma, ele diz: “O judaísmo messiânico é a corrente judaica que cresce mais rapidamente desde 1967?. Ele calcula que existem mais de um milhão de judeus messiânicos: “Os judeus estão-se tornando crentes”, disse Joel Chernoff, referindo-se a Jesus. O site evangélico Gospelprime, por Jarbas Aragão, publicou com entusiasmo: “Essa aproximação e crescimento, segundo o movimento messiânico eram previstas. A conversão recente de tantos judeus ao Messias Jesus é mais um sinal evidente de que as promessas de Adonai [Deus] para o Seu povo estão se cumprindo nestes últimos dias. O Senhor prometeu que muitos se iriam voltar para Ele, formando o “remanescente” para o qual o Messias muito em breve virá!” Muitos na cristandade pensam da mesma forma. A coluna religiosa do Jornal e Constituição (22/01/83), de Atlanta, EUA, dizia: “Ao contrário do ensino secular das igrejas de que Deus ‘rejeitou seu povo IsraelÂ’, substituindo-o pelo ‘novo IsraelÂ’, ele [Paul M. Van Buren, teólogo da Universidade Temple, de Filadélfia, EUA] diz que as igrejas afirmam agora que ‘o pacto entre Deus e o povo judeu é eterno. Esta surpreendente reversão tem ocorrido entre protestantes e católicos, e em ambos os lados do Atlântico’”. O Jornal Times de Nova Iorque (06/02/83) acrescenta: “Há uma fascinação da parte da direita evangélica com Israel e uma crença de que tudo o que Israel faz precisa ser apoiado, porque Deus está do lado de Israel”, disse Timothy Smith, professor de teologia da Universidade de Johns Hopkins, que é Evangélico Metodista”. Alguns na cristandade esperam a conversão e a derradeira salvação de todo o Israel natural. Outros adotam os conceitos de que sempre houve um vínculo inseparável entre Deus e Israel, concluindo assim que somente os gentios devem reconciliar-se com Deus mediante Cristo. O líder da Aliança Judaica Messiânica comentou que a crescente aproximação atual entre a cristandade e o judaísmo, depois de quase 2.000 anos de ‘inimizade entre elesÂ’, que estão divulgando o chamado que Deus permanece fiel à Sua aliança inicial com Israel, e que a profecia bíblica continua sendo cumprida através do povo de Israel que estão vivendo na terra prometida. É claro que Joel Chernoff iria se aproveitar desta doutrina evangélica para promover sua igreja. O que comprova esta ideia é que os judeus messiânicos não se afiliaram as igrejas da cristandade, eles fundaram uma nova religião! E o mais estranho é que a cristandade acha tudo isso normal, como destacou o site evangélico Gospelprime. Quando eles notam que seus adeptos estão se convertendo aos judeus messiânicos mudam de discurso e partem para as criticas e ofensas. O comentário mais ouvido entre os pastores evangélicos é “estão querendo pescar no nosso aquário!” Considere: Após o exílio babilônico, quando Israel foi restaurado na sua terra o povo devia restabelecer a adoração verdadeira na sua terra concedida por Deus. Um dos primeiros projetos empreendidos foi a reconstrução do templo de Jeová em Jerusalém. Não obstante, desde a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 EC (D.C.), o templo jamais foi reconstruído. Em vez disso, no local do antigo templo há uma mesquita muçulmana. Com a tomada de Israel pelos muçulmanos no século VIII, foram construídas no local duas mesquitas, a de Omar (domo da Rocha) e Al-Aqsa. Se os judeus, que afirmam estar sob a Lei mosaica, estivessem atualmente em Jerusalém qual povo escolhido de Deus, não teria reconstruído o seu templo de adoração? Muitos ainda esperam sentados! Porém, os judeus que afirmam estar sob a Lei Mosaica, planejam reconstruir o templo de qualquer modo. A autoridade islâmica Azam Al Hatib disse em sua defesa: “Houve reuniões de lideres muçulmanos, que pediram uma guerra santa, uma Jihad, para libertar Al-Aqsa [Monte do Templo]. Se eles [os judeus] destruírem a Al-Aqsa, a guerra santa vai começar aqui, para conseguirmos a libertação. . .” A campanha em favor da reconstrução do templo continua com o apoio moral de várias religiões. O Rabino e escritor Isaac Goldstein disse: “Os planos existem, e são muitos! Existem lugares em Jerusalém onde já estão fabricando as talhas, e ensinando nas escolas . . . para estudos judaicos onde os alunos aprendem as diferentes leis do sacrifício relacionado com o templo. Estão se preparando para serem sacerdotes . . . pois quando chegar a hora, poderão servir a Deus no templo.” Depois de uma grande descoberta de ouro em junho de 2015 em Israel, o Rabino Yehuda Glick, diretor executivo do Instituto Monte do Templo em Jerusalém, disse: “Esperamos usar o ouro na construção do Terceiro Templo. Queremos usar esse ouro para fazer todos os utensílios necessários para o serviço [sacerdotal]. . . Estamos ansiosos para este grande dia!” O Site evangélico Gospelprime (22/06/2015) noticiou: “Todas as vezes que religiosos judeus começam a falar sobre o Terceiro Templo, isso implica em retirar do Monte duas mesquitas sagradas para os muçulmanos que estão atualmente no local. Os rumores já geraram uma ameaça de guerra.” Para a maior parte da cristandade, o surgimento do Anticristo e a salvação de todos os crentes depende da restauração do templo e dos sacrifícios através de uma grande disputa messiânica. Ricardo Mariano, professor de sociologia da Universidade de São Paulo (USP), também aponta a conexão teológica das igrejas evangélicas com o judaísmo, através da ênfase no Antigo Testamento. Robson Rodovalho, bispo fundador da igreja Sara Nossa Terra, diz que os judeus são “queridos e protegidos pelos evangélicos; em orações e em posicionamentos pró-Israel”. E sobre a Palestina? O blogueiro Pablo Gomes opinou: “Cristãos evangélicos serão responsáveis novamente por patrocinar crimes de guerra, violações de direitos humanos, torturas e racismo contra milhares de pessoas na Palestina (atitudes condenadas pela Bíblia), que inclusive atinge também cristãos palestinos que vivem na região . . . É muito mais fácil cometer crimes disfarçados de religiosos que andam com uma Bíblia debaixo do braço (. . .) Quem ainda continua acreditando que o mito de Israel é uma profecia religiosa, infelizmente, são os milhares de cristãos evangélicos . . . Os cristãos evangélicos não são apenas alienados, são incompetentes para ler fatos, interpretar dados, compreender a realidade, inclusive do mundo a sua volta.” Mas estaria o Senhor Jesus apoiando este ensino religioso político? Mateus 21:42,43 diz: “Jesus disse-lhes [aos principais sacerdotes e aos anciãos dos judeus em Jerusalém]: Nunca lestes nas Escrituras: “A pedra que foi rejeitada pelos construtores é a que se tem tornado a principal pedra angular. Isto procede de Jeová e é maravilhoso aos nossos olhos”? É por isso que vos digo: O reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que produza os seus frutos”. Mateus 23:37,38 verte: “Jerusalém, Jerusalém, matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados. . . Quis eu ajuntar os teus filhos, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas! Mas vós não o quisestes. Eis que a vossa casa vos fica abandonada”. Mesmo assim, a teóloga evangélica Raquel Fragoso defende: “E então todo o Israelita que tiver sobrevivido depois do período da grande tribulação, verá o Messias que é o Cristo a quem transpassaram e se envergonharão, e chorarão, e farão um grande luto, pelo que fizeram a Jesus Cristo. . . cada tribo de Israel lamentará com arrependimento profundo o fato de terem transpassado o filho de Deus, porém agora como Cristo está ali diante deles e veio para reinar no milênio, o próprio Deus os perdoa e libera-os para que festejem.” Nos vem a mente: os judeus que perseguiram a Jesus e foram convenientes com o seu assassinato por Roma já não estavam todos falecidos? Sim, estavam! Dizer agora que Israel ou os judeus lamentarão a execução de Jesus é acusar a nova geração de israelitas de assassinato! Sim, se aquela geração já não existe, e dizer que agora que “Deus os perdoa e libera-os para que festejem” é assumir com clareza o antissemitismo! A Enciclopédia Wikipédia explica: “Antissemitismo é o preconceito ou hostilidade contra judeus baseada em ódio contra seu histórico étnico, cultural ou religioso.” Por assim dizer, culpados e ao mesmo tempo desculpados, segundo pregadores, da morte de Cristo. Quid pro quo! Esta é uma expressão latina que significa “tomar uma coisa por outra”. Como assim? Eles pensam assim: – vamos assumir por um instante o antissemitismo e logo depois, sem ninguém notar, vamos dizer que Deus perdoou todo o Israel carnal e faremos um final feliz, todos juntos, evangélicos e judeus! Porém, o pacto de Deus com Abraão não garante que os judeus continuam sendo o povo escolhido de Deus. Além de ser um grande disfarce de professos cristãos, não combina com os ensinos da Bíblia. Não se fala em judeus carnais sendo predestinados a salvação, pois “não há nem judeu nem grego”; e por isso não se refere a uma raça específica a ser salva. Note o que diz Gálatas 3:27-29: “Todos vós, os que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo. Não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, não há nem macho nem fêmea; pois todos vós sois em união com Cristo Jesus. Além disso, se pertenceis a Cristo, sois realmente descendente de Abraão, herdeiros com referência a uma promessa”. Desse modo, do ponto de vista de Deus, pertencer à linhagem de Abraão não é fator determinante para se fazer parte da descendência de Abraão, ou ser predestinado a salvação no fim dos tempos. E para aqueles que acompanham os jornais, há uma grande resistência por parte dos Judeus ortodoxos, que temem que grupos de “judeus convertidos” tentem usar essa proximidade (de salvação ecumênica) para converter os judeus naturais ou forcem uma unificação teológica entre judaísmo e cristandade, proposta que consideram absurda! E aos olhos da Bíblia, isto também é um absurdo! Êxodo 19:5 diz: “E agora, se obedecerdes estritamente à minha voz e deveras guardardes meu pacto, então vos haveis de tornar minha propriedade especial dentre todos os outros povos, pois minha é toda a terra.” Note que Jeová impôs uma condição, “guardardes meu pacto”! Como vemos, ele não foi guardado. O último versículo de Isaías 53 é uma clara referência a Jesus Cristo que foi proibido de ser ensinado no ensino fundamental nas escolas israelenses, e os rabinos o proíbem com grande rigor! O versículo 12 diz: “Porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos. . .” (Almeida) Mesmo assim a teóloga evangélica Samuele Bacchiocchi defendeu a tese dizendo que Jesus estava não só protegendo seus apóstolos, mas também, “o Israel nacional”. Afirmam, por causa disso, que os acontecimentos atuais em Israel são cumprimento de uma “profecia” – embora não exista base bíblica para isso. Ezequiel 37:21,22 diz: “Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Vou tirar os filhos de Israel do meio das nações para onde foram; vou reuni-los de todas as partes e os levarei para o seu solo. Farei deles uma nação única, na terra, nas montanhas de Israel: um rei único será o seu rei de todos eles”. (Católica Teb) Porém, Israel atualmente não é uma nação sob domínio de um rei da linhagem de Davi. É uma república! Como deve então ser encarado os acontecimentos no atual “Israel nacional”? Meramente como parte da marcha dos acontecimentos globais. Estes incluem guerra, anarquia, o esquecimento do amor humano e a busca de poder e dinheiro. Não é esta a costumeira atitude das nações da Terra? – Mat. 24:7,12; 2Tim. 3:1-5. Isaías 2:2-4 verte: “E acontecerá, nos últimos dias, que se firmara o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, a casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andaremos na sua veredas. . . Converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear” (Almeida). No entanto, na Jerusalém atual, no lugar do antigo templo não há nenhuma “casa do Deus de Jacó”, mas em vez disso, uma mesquita muçulmana. E não há nenhum esforço da parte de Israel ou de seus vizinhos no sentido de ‘converterem as suas espadas em enxadõesÂ’ (em arados). Para sua sobrevivência, dependem de seu preparo militar e armamentos. Isaías 35:1,2 diz: “O deserto e a terra árida regozijar-se-ão. A estepe vai alegrar-se e florir. Como o lírio ele florirá. . . será vista a gloria do Senhor e a magnificência de nosso Deus.” (Centro Bíblico Católico) Sim, notáveis projetos de reflorestamentos e irrigação foram empreendidos com bom êxito em Israel. Mas os seus lideres não atribuem credito ao Senhor Deus. Conforme um ex-primeiro ministro, David Ben-Gurion, disse: “Israel está determinado. . . a vencer o deserto e fazê-lo florescer pelo poder da ciência e do espírito pioneiro, e a transformar o pais num baluarte de democracia”. Zacarias 8:23 verte: “Naqueles dias, dez homens dentre todas as línguas das nações agarrarão, sim, agarrarão realmente a aba da veste dum homem judeu, dizendo: “Iremos convosco, pois ouvimos que Deus está convosco”. – Novo Mundo. A que Deus se refere esta profecia de Zacarias? No hebraico o seu nome (YHWH comumente traduzido Jeová ou Javé) aparece 130 vezes só neste livro das Escrituras Sagradas. Hoje em dia, quando alguém usa este nome, será que as pessoas concluem que é judeu? Não; pois durante séculos, a superstição fez com que o povo judeu como um todo se refreasse de sequer pronunciar o nome pessoal de Deus. O reavivamento do interesse religioso com relação a Israel atualmente não cumpre essa profecia. A Wikipédia, A Enciclopédia Livre, diz: “Adonai é também o substituto perpétuo para o Tetragrama YHWH, nome divino que não deve ser pronunciado, segundo a tradição judaica.” Veja que Jesus pensava diferente: “Tenho feito manifesto o teu Nome aos homens que me deste do mundo. . .” – João 17:6. O jornalista Roi Tov revela: “Estou colocando ênfase no comportamento e nas atrocidades dos israelenses em Gaza. Hoje eu quero tocar no assunto de um ângulo diferente e perguntar, por que o mundo cristão aceita que esses bárbaros crimes possam ser cometidos por Israel?” Evidente que o Israel natural rejeitou ser restaurado. Estão interessados em praticar a justiça? Roi Tov publicou em outra matéria: “A maioria dos israelenses não entendem o conceito de leis ilegítimas. A lei pode passar por todo o processo tedioso de legislação. Pode ser aprovado pelo Comitê de Legislação. . . Ela pode ser publicada e posteriormente, ser brutalmente executada por funcionários públicos. Tudo pode parecer “kosher” no papel, e ainda, a lei pode ser ilegítima, exigindo desobediência automática do público. Nenhum governo poderia aprovar uma lei que viola os direitos humanos, que é um Direito Internacional desde 1994.” Evidente que o Israel natural rejeitou ser transformado – neste ponto concordam todos os teólogos da cristandade. Finalmente, entre quem se cumprem hoje as profecias sobre a restauração de Israel? Gálatas 6:15,16 diz: “Nem a circuncisão é alguma coisa nem a incircuncisão, mas sim uma nova criação. E todos os que andarem ordeiramente segundo esta regra de conduta, sobre estes haja paz e misericórdia, sim, sobre o Israel de Deus”. Portanto, não mais se conclui quem é “o Israel de Deus” à base de se ele cumpre o requisito imposto a Abraão para que todos os varões em sua casa se circuncidassem. Antes, conforme declarado em Gálatas 3:26-29, aqueles que pertencem a Cristo e são filhos de Deus gerados pelo espírito é que ‘são realmente descendente de AbraãoÂ’. Jeremias 31:31-34 verte: “’Eis que vêm diasÂ’, é a pronunciação de Jeová, ‘e eu vou concluir um novo pacto com a casa de Israel e com a casa de Judá. . . E não mais ensinarão, cada um ao seu companheiro e cada um a seu irmão, dizendo: “Conhecei a Jeová!” Porque todos eles me conhecerão, desde o menor deles até o maior delesÂ’, é a pronunciação de Jeová”. Este novo pacto foi feito com os leais seguidores de Jesus Cristo a quem se estendeu a esperança da vida celestial, e não com a nação do Israel natural. Ao instituir a comemoração de sua morte, Jesus deu a esses seguidores um copo de vinho e disse: “Este copo significa o novo pacto em virtude do meu sangue”. – 1Cor. 11:25. Apocalipse 7:4 diz: “Ouvi o número dos selados: cento e quarenta e quatro mil, selados de toda tribo dos filhos de Israel”. No entanto, nos versículos seguintes, menciona-se a “tribo de Levi” e a “tribo de José”. Estas tribos não eram incluídas nas listagens das 12 tribos do Israel natural. O evangélico José Flávio, confuso ao se deparar com isso, perguntou: “As tribos de Israel citada no primeiro texto de Apocalipse 7:4 não seria uma nova forma de organização do povo de Deus escolhidos da terra?” Não, não seria um novo povo da “terra”, ou seja, não no sentido carnal, como questionou. Daí em diante esta confusão se espalhou em várias igrejas que se denominam cristãs. É de interesse notar que, embora se diga que a selagem seria “de toda a tribo”, as tribos de Dã e de Efraim não são mencionadas – compare com Números 1:4-16. Refere-se aqui ao Israel espiritual de Deus, aos que, segundo mostra Apocalipse 14:1-3, tomarão parte no reino celestial com Cristo. Hebreus 12:22 diz: “Vós vos chegaste a um monte Sião e uma cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial, e a miríades de anjos.” Desse modo, os verdadeiros cristãos atentam para a “Jerusalém celestial”, não para a terrestre (nacional), para o cumprimento das promessas de Deus. É aqui que o povo evangélico TROPEÇA, em virtude de teologias desencontradas – como defendeu a teóloga evangélica Samuele Bacchiocchi, que dá total apoio ao “Israel nacional”. – Leia Colossenses 2:8. Não é só necessário que todos os gentios depositem fé em Jesus para serem salvos, como também para os judeus atuais. Isaías 53:1-12 predisse a morte do Messias que ‘levaria os pecados de muitos e faria intercessão pelos transgressoresÂ’. Daniel 9:24-27 associou a vinda do Messias e sua morte com “extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados”. (Almeida) Ambas as passagens mostram que os judeus necessitavam tal intercessão e perdão, já naquela época. Poderiam rejeitar o Messias e esperar ter hoje a aprovação Daquele que o enviou? Atos 4:11,12 diz: “[A respeito de Jesus Cristo, o apóstolo Pedro foi movido por espírito santo a dizer aos governantes e anciões judeus de Jerusalém:] Esta é ‘a pedra que vós, construtores, não foi levada em conta, que se tornou a principal do ânguloÂ’. Outrossim, não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos”. Embora a nação do Israel natural não mais goze do favor especial de Deus, há oportunidade para os judeus individuais, assim como para pessoas de todas as nações – incluindo católicos, evangélicos e muçulmanos -, beneficiarem-se da salvação que se torna possível por meio de Jesus, o Messias. É por isso que o apóstolo Paulo podia dizer: “Se serem lançados fora significa reconciliação com o mundo, o que significará o acolhimento deles [dos judeus individuais], senão vida dentre os mortos?”. (Rom. 11:15) De acordo com o livro de Apocalipse, o número de membros desta nação espiritual é limitado a 144.000. O apóstolo João escreveu: “Ouvi o número dos selados: cento e quarenta e quatro mil, selados de toda tribo dos filhos de Israel.” – Apo. 7:4. Isto simplesmente não se pode referir ao Israel segundo a carne. Sabendo que a revelação lhe foi manifesta em “sinais” (Apo. 1:1; Bíblia de Jerusalém) e que Jeová Deus tratava com a nova nação do “Israel espiritual”, João deve ter entendido que a referência a “toda tribo dos filhos de Israel” em “sinais” era simbólica. Outras bíblias, como a evangélica João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida e a católica Ave Maria, omitem a palavra “sinais” que acabou forçando uma interpretação vulgar de forma literal de Apocalipse (grego: Revelação) deturpando o seu entendimento! O texto grego de Apocalipse 1:1 apresenta a seguinte leitura: ??? ???????? ?????????? ??? ??? ??????? ?????, ?? ????? ????? ?????? E apresentou por sinais tendo enviado por intermédio de seu anjo ao seu escravo João. Até que se execute tal julgamento Divino na “grande tribulação” (Mat. 24:21), tanto judeus como não-judeus têm a oportunidade de ficarem reconciliados com Deus. Os membros do “Israel espiritual”, ainda na terra, e uma “grande multidão” de outros servos devotos de Jeová Deus e de seu Filho Jesus Cristo sobreviverão à execução do julgamento. (Apo. 7:2, 3, 9-17) Dizer que Deus poupara nações belicosas que se protege por detrás de maquinas de guerra e fazem uso delas para seus interesses humanos e carnais é um desvio do que foi revelado por Deus! Note o que disse a pregadora Raquel Fragoso em defesa dos evangélicos em seus devaneios: “Jesus protege Jerusalém de ser exterminada.” Na verdade esta falsa profecia não está na Bíblia. A salvação continua sendo individual: “Mas aquele perseverar até o fim será salvo.” – Mat. 24:13. Deus protege pessoas sinceras que o adoram em “espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem.” (João 4:23) Assim será salva toda a nação do “Israel espiritual”; nada impedirá que aquela nação tenha seu número completo de membros. Visto que Romanos 11:26 diz que “todo o Israel será salvo”, significa isso que se espera a conversão de todos os judeus por meio de Abraão? Isso já foi provado que não é verdade! Esta doutrina é claramente uma deturpação da Bíblia! E sobre a mais recente pergunta sobre o tema? A teóloga Raquel Fragoso argumenta: “Todos os judeus que estiverem vivos depois da grande tribulação certamente serão salvos.” O livro A Bíblia Apostólica que a evangélica usa, foi produzida com anotações do Apóstolo Estevam Hernandes e a Bispa Sonia Hernandes, os mesmos que foram acusados de lavagem de dinheiro e que foram flagrados no Aeroporto de Miami, na Flórida, com US$ 56 mil em dinheiro não declarado. Escondiam o dinheiro em uma Bíblia oca de fundo falso . . . No mais, sobre a questão “judeus que estiverem vivos depois da grande tribulação”, é uma nova adaptação das duas primeiras perguntas, porque tenta resolver a questão do “arrebatamento” de judeus não convertidos, ou daqueles que não querem voltar a adorar o verdadeiro Deus Jeová dentro de seus padrões – dentro do cristianismo verdadeiro representado pelo seu “escravo fiel e prudente“. (Mateus 24:3, 45; Marcos 13:3, 4) No entanto, a opinião de terem que sobreviver a uma grande tribulação para “assumirem seus erros em lamento”, não é o conceito da Bíblia porque Deus não coloca ninguém a prova para ser salvo: “Ninguém diga: “Estou sendo provado por Deus.” Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” – Tiago 1:13. Observe o que disse o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin: “Chamas engoliram nosso país! Chamas de violência, chamas de ódio, chamas de crenças falsas e distorcidas. Chamas que permitiram derramamento de sangue em nome do Torá, em nome da lei, em nome da moralidade, em nome do amor pela terra de Israel”. Sendo assim, pode todos os judeus vir a aceitar o verdadeiro cristianismo divulgado pelo mundo “de casa em casa”? (Atos 20:20) Sem dúvida que sim, mas isso nos parece bem estranho, pois o sacrifício de animais em nome de Adonai voltou a ser praticado por eles. Nota: As Traduções, Bíblia de Jerusalém e a Tradução do Novo Mundo, vertem em Apocalipse 1:1 “sinais” corretamente, demonstrando o ensino em sentido simbólico. A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas é distribuída pelas Testemunhas de Jeová. Fernando O Cézar Â
  6. O Paraíso terreno foi para o céu? Me lembro certa vez que ao pregar a Bíblia nas ruas me deparei com um evangélico. Eu perguntei se ele acreditava que o Paraíso voltaria a ser na Terra. Ele rapidamente respondeu que acreditava que o paraíso não seria mais na Terra. Perguntei onde o paraíso poderia estar? Ele disse que deveria estar em algum lugar, provavelmente no céu! Resposta semelhante me deu um pastor evangélico quando perguntei sobre onde o Paraíso deveria estar. Porém, ele acrescentou um detalhe, que a Terra também teria sido o “primeiro céu”! Então, um Paraíso onde crescem árvores plantadas no solo e onde se abriga diversos animais poderia ter ido para o céu? E teria sido a Terra o primeiro céu? Não para ambas as perguntas, a Terra é um lugar físico, o Céu, em contraste, é um lugar espiritual. Alguns pregadores da cristandade dizem que o Céu é uma “condição”, como se fosse um estado de espírito. Observe o que a Bíblia diz: “Assim diz Jeová: “Os céus são o meu trono, e a terra é o apoio para os meus pés. . .” Conversando com o pastor evangélico Raimundo Moraes de Alcântara Filho, ele me disse ser em tese “a terra o primeiro céu”, como se fosse o Éden de antigamente, e defendeu esta ideia de maneira categórica. Veja outro texto bíblico: “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia. . .” (Gênesis 1:1,2, Almeida) Vemos que os céus, seja ele o físico ou o espiritual, foram criados antes do Paraíso terreno, pois esta terra era “sem forma e vazia”. A Terra sendo a morada dos homens, não pode ser considerada o “primeiro céu”, porque Deus habita no céu espiritual e este não pode ser físico ou material – “Deus é espírito”. – João 4:24. Mas por que há tanto apoio teológico em ser a Terra “o primeiro céu”? Esta é uma tentativa de esconder um erro doutrinário das igrejas evangélicas. Teólogos tentaram sem sucesso resolver o que chamaram de “a controvérsia de subir aos céus”. Eles disseram que existe uma “pequena discrepância nos Evangelhos”. Estaria a Bíblia em contradição? Segundo esses pregadores, o texto de João 3:13 vem causando controvérsias. Ele diz: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem”. Dizem que o Evangelho de João que foi um dos últimos a ser escrito (entre os anos 90 e 95), afirmava positivamente que ninguém tinha subido ao céu, mas na tradição não só judaica como cristã, essa afirmação entraria em atrito com algumas revelações dos apóstolos e de outros escritos inspirados. Mas aonde encontraram esta “discrepância”? Eles mesmos tentaram explicar e disseram: “As discrepâncias é que Paulo conhecia alguém que tinha subido aos céus em seu tempo”, e citam 2 Coríntios 12:2. O texto diz: “Conheço um homem em união com Cristo, o qual, há quatorze anos — quer no corpo, não sei, quer fora do corpo, não sei; Deus sabe — foi arrebatado como tal até o terceiro céu.” Para esses pregadores, quem foi arrebatado ao “terceiro céu” era um amigo de Paulo. Mas que amigo? Na verdade, se fosse outra pessoa a não ser ele mesmo, Paulo teria relatado. O apóstolo Paulo não falava ali sobre outro homem, mas sim sobre si mesmo, ao ter a descrita experiência extraordinária, como homem especialmente favorecido por Deus, se sentiu como “arrebatado”. Sua experiência era tão realística, que era como se estivesse ali no corpo físico, mas é razoável concluir-se que seu corpo físico ficou na Terra e que ele passou “por um transe”, e que aquilo que ouviu ele ouviu neste “transe”. 2 Coríntios 12:4 diz: “Que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.” (Almeida) Se esta experiência ocorreu quatorze anos antes de ele escrever sua segunda carta à congregação coríntia, então ocorreu por volta do ano 41 E.C., que foi antes de sua primeira viagem missionária com Barnabé, a qual se deu por volta de 47/48 E.C. Quando diz “e ouviu palavras inefáveis” o apóstolo não especificou se aquilo que ouviu foi no idioma hebraico ou grego, línguas que conhecia, ou em outra língua estranha que não podia ser traduzida para uma língua humana conhecida. Por esta razão ele disse “as quais não são lícitas ao homem falar.” – Novo Mundo. Então, o “terceiro céu” mencionado por Paulo seria, como é pra muitos evangélicos e católicos, o Paraíso terreno levado ao céu? Não. O “terceiro céu” indicaria a altura da elevação da espiritualidade de Paulo, a qualidade enaltecida dessa experiência. Por este motivo, não o familiarizou com as coisas nos céus das pessoas espirituais no mesmo sentido em que Jesus Cristo, que desceu do céu, e retornou aos céus espirituais, está familiarizado com as invisíveis coisas celestiais. Portanto, ser ele arrebatado para o “terceiro céu” indicaria uma elevação espiritual através da sua relação com o divino. Paulo foi enaltecido acima da posição espiritual de seus concristãos. Sem dúvida, deu-lhe perspicácia tal como não tinha antes, e isto se evidenciaria na sua maneira de falar e escrever. Confundindo estas passagens bíblicas com as suas teologias desencontras e ensinos atrapalhados, esses evangelizadores também dizem que João para escrever o livro de Apocalipse foi “inspirado em espírito”, e por isso também foi “arrebatado” em corpo físico a um Paraíso no céu. (Leia Apocalipse 1:10) Então, Paulo e João subiram aos céus em corpo físico? Não! 1 Coríntios 15:50 diz: “Digo isso, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem pode a corrupção herdar a incorrupção.” O evangelista João não foi “arrebatado” ao Paraíso, ele foi posto em “êxtase”. E também não há qualquer indicação de que o apóstolo Paulo visse símbolos de coisas nos céus espirituais, invisíveis, do modo como o apóstolo João os viu em êxtase, a respeito das quais João nos dá uma descrição em Apocalipse capítulo quatro. De modo que é muito improvável que o apóstolo Paulo fosse arrebatado para o “paraíso de Deus”, para ver sua “árvore da vida” em corpo físico. Lemos em Apocalipse 2:7: “Quem tem ouvido ouça o que o espírito diz à s congregações: Àquele que vencer concederei comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.” Por isso que, quanto a Paulo ser arrebatado para o “paraíso”, está deste modo associado com o “terceiro céu” somente. E isso sugere algo espiritual, sem dúvida. Mas não indica que o “paraíso” para o qual Paulo foi arrebatado fosse o “paraíso terreno” transferido para os céus, como prega a cristandade apóstata. Católicos, por exemplo, criaram a lenda do “São Pedro” como Porteiro do Céu. E é comum ouvirmos pastores evangélicos dizendo que Deus os arrebatou a um “paraíso no céu” para visitar Deus pessoalmente. Ideia fantasiosa. Por isso, este “paraíso de Deus” é figurativo, nos céus espirituais, invisíveis, nos quais carne e sangue não podem entrar. Mas onde esta o paraíso original? Um evangélico de nome Luis disse certa vez pra mim: “O paraíso, se ele não foi transferido para o céu, deve estar em algum lugar”. O que aconteceu à quele Paraíso do primeiro casal humano? Mais de dezesseis séculos depois da expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, um Dilúvio global cobriu toda a Terra destruindo o Jardim guardado por dois querubins com uma espada chamejante, e é claro, estes querubins subiram depois de volta ao céu a suas posições. (Gênesis 3:24) Mas Jesus não levou o bom ladrão que fora pregado junto com ele no mesmo dia ao Paraíso como descrito em Lucas 23:43? A Bíblia não concorda com o conceito de que Jesus e o ladrão tenham ido para o céu no dia em que Jesus lhe falou, ou seja, no mesmo dia. Jesus havia predito que, após ser morto, não ressuscitaria senão no ‘terceiro diaÂ’. (Lucas 9:22) Durante esse período de três dias ele não estava no céu, pois após a sua ressurreição ele disse a Maria Madalena: “Ainda não ascendi para junto do Pai.” – João 20:17. Sim, o Paraíso original foi destruído no Dilúvio, e este será feito novamente na Terra. E o que aconteceu com Elias, não subiu aos céus? Lembremos: João 3:13 diz que “ninguém subiu ao céu”, e a Terra não é o “primeiro céu” pra servir como desculpa doutrinária para impostores religiosos! Quais, então, eram os “céus” a que Elias foi levado pelo vendaval? Eram os céus físicos, a atmosfera, a “expansão”, também chamada “Céu”, em Gênesis 1:6-8. Um vendaval só podia existir nesta expansão atmosférica, e não no domínio espiritual da presença celeste de Jeová. Elias foi levado pelo vendaval desaparecendo da vista de Eliseu. Levado pra onde, pro seio de Abraão? Não. Elias estava vivo e ativo como profeta pelo menos cinco anos depois disso no território de Judá. A Bíblia nos diz: “Por fim chegou a Jeorão, rei de Judá um escrito da parte de Elias o profeta.” A carta predizia a morte de Jeorão, devido a seu proceder idólatra. (2 Crô. 21:12-15) “Arrebatamento” semelhante ocorreu com Felipe, quando foi transportado para Asdode (Azoto). – Veja Atos 8:27-40. Mas o que dizer da tradição judaica sobre os estágios hierárquicos dos céus? Esta ideia foi aceita e depois reformulada por professos cristãos usando o texto de 2 Coríntios 12:2. Ao passo que alguns relacionam a referência de Paulo ao “terceiro céu” com o primitivo conceito rabínico de que havia estágios de céus, no total de “Sete Céus”, este conceito não encontra nenhum apoio nas Escrituras. Os céus não são mencionados especificamente como divididos em plataformas ou estágios. E o “Seio de Abraão”, não é onde os fiéis mortos são levados? Eles usam a Parábola do Rico e Lázaro para dizer que os mortos continuam vivos. Eclesiastes 9:5 diz: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma . . . mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.” A parábola encontrada em Lucas 16:19-31 seria para eles uma subdivisão dos céus. Dizem que há um lugar de fogo, um abismo no meio (ou limbo), e depois o céu. Se Elias foi para o céu, como dizem, por que não foi visto junto de Lázaro? Se não fosse somente uma parábola a Bíblia estaria em contradição! Para o Dicionário Léxico, parábola é uma “alegoria”, e para o Dicionário Web, alegoria é uma “exposição de uma ideia, sob forma figurada”. Assim, conforme descrito como parábola, deve ser entendido como simbólico. Lázaro representa o povo judeu desprezado pelos lideres ricos farisaicos, e, estar no “Seio de Abraão”, quer dizer que o mendigo terá a mesma sorte de Abraão, uma bela ressurreição, ou ressurgir da morte para a vida. (João 5:28) Além disso, em Lucas 16:24 aparece o rico suplicando uma gota de água a Abraão para matar a sede. Se o rico esta em meio a chamas ardentes, a água aderente à ponta do dedo de Lázaro não se evaporaria com o fogo e extremo calor? É nítido que é somente uma alegoria e nada a mais. E Enoque, o que aconteceu a ele, não foi também para os céus? Pregadores sabendo do texto de João 3:13 saíram desesperados em canais de televisão dizendo que existe um meio-céu, uma espécie de limbo espiritual – segundo eles –, onde Enoque pode ficar “perto de Deus”. Outros como o pastor Raimundo Moraes de Alcântara Filho defendem a Terra como o “primeiro céu” para disfarçar a doutrina. Mas Jesus foi claro, “nenhum homem ascendeu”. Ir ao céu ou ao meio-céu é “subir” nesta mesma concepção, portanto, é falso ensino! E Moisés, por que não foi também ao céu? Deuteronômio 34:5, 6 diz: “Morreu ali [Moisés] na terra de Moabe. . . [Jeová] passou a enterrá-lo no vale da terra de Moabe. . . e até o dia de hoje ninguém soube do seu sepulcro”. Se “nenhum homem ascendeu ao céu”, como Moisés poderia ter ido pra lá? A resposta é clara, ‘Moisés morreuÂ’, e Deus ocultou seu corpo. Enoque assim como Moisés aguardam a ressurreição dos mortos. Observe em João 11:23, 24 a conversa entre Jesus e Marta a respeito dos mortos: “Jesus disse-lhe: “Teu irmão se levantará. ”Marta disse-lhe: “Sei que ele se levantará na ressurreição, NO ÚLTIMO DIA.” Jesus não a censurou, apenas disse: “Eu sou a ressurreição e a vida.” (Versículo 25, o destaque é meu) Embora Deus tenha criado os humanos para viverem num Paraíso terrestre, a maior parte das pessoas religiosas acreditam que o único paraíso que se pode usufruir será no céu. Mas como observamos, este paraíso desapareceu no Dilúvio e não foi transferido para “as nuvens”. O pesquisador D. D. Whedon, explica: “O nome [Paraíso] foi transferido pela Igreja Judaica [do Paraíso original no Éden] para o setor abençoado do Hades [sepultura], ou o estado intermediário entre a morte e a ressurreição.” (Os colchetes são meus) Se aproveitando disso, católicos e evangélicos forçaram a interpretação dizendo ser o “Seio de Abraão” um “estágio pré-céu” antes de irem a presença de Deus. Mas isto não é bíblico. Sabendo que a cristandade no geral também acredita que o Paraíso é um setor abençoado do Hades, perguntamos: tratava-se de uma morada temporária para as ‘almas dos justos falecidosÂ’, uma parte do Hades? “Com a infiltração da doutrina g[rega] da imortalidade da alma, o paraíso se torna o lugar de morada dos justos durante o estado intermediário.” (The New International Dictionary of New Testament Theology, 1976, editado por Colin Brown, Vol. 2, p. 761) Pelo visto, esse é um conceito que se originou dos instrutores judaicos; que depois acabou contaminando os ensinos da cristandade. Certamente não é algo ensinado nas sagradas Escrituras Hebraicas. Observe o que se fala sobre esses “Sete Céus”, segundo o pesquisador judeu David Zumerkorn: Primeiro Céu: 1– Vilon, Shamaim ou Yeriot – (Cortina ou Tenda): Lá se encontra a Arca do Pacto celestial que ilumina o mundo. Segundo Céu: 2– Rakiá – (Firmamento ou Expansão): Em Rakiá o sol, a lua, as estrelas e as constelações onde estão suspensos. Terceiro Céu: 3– Shechakim – (Pulverizadores ou Nuvens): O nome Shechakim, derivada raiz “li Shechok” – para moer. Neste Céu, o maná é triturado no moinho de pedras, o qual é preparado para os tsadikim (justos). Quarto Céu: 4– Zevul – (Templo – Casa): Neste Céu, encontra-se o altar do Templo Sagrado da Yerushalaim (Jerusalém) celestial. Quinto Céu: 5– Maon – (Habitação – Morada): É uma habitação para multidões de anjos. Sexto Céu: 6– Machon ou Shmei ha Shamaim (Habitação ou Fundação): Machon encontra-se abaixo do Kissê HaKavod (Trono de Esplendor) do Eterno. Sétimo Céu: 7– Aravot – (Salgueiros ou Janelas): É o mais elevado de todos os Céus. Encontram-se nele os tesouros da vida, da paz e da bênção, além do Bem da Justiça e a Caridade. Nota: Os sete céus do judaísmo não têm somente uma explicação, pois daqui pra frente misturam-se conceitos místicos como a Cabalá, por exemplo, que se assemelha a adivinhação. Vamos raciocinar: poderia uma profecia tal qual de Isaías 65:21-24 se cumprir no céu? Note: “E hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comer os seus frutos. . . Não labutarão em vão, nem darão à luz para perturbação. . . E há de acontecer que antes que clamem, eu mesmo responderei; enquanto ainda estiverem falando, eu mesmo ouvirei.” Moradia para todos, alimentos em abundância, promessa de vida eterna e proteção Divina numa terra paradisíaca perfeita. É o que o coração do homem sempre desejou! Falsos pastores abusando da fé das pessoas, assim como se vende hoje terrenos na Lua, pregam que todos vão morar no céu para apoiar suas carreiras. Mateus 24:11, diz: “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos”. – Almeida. Por que dizem as Testemunhas de Jeová que haverá um futuro Paraíso na Terra, uma vez que 2 Coríntios 12:1-4 liga o “paraíso” ao “terceiro céu”? O contexto indica que o “paraíso” mencionado em 2 Coríntios 12:1-4 não é um paraíso físico da terra que teria sido transferido para cima. Entretanto, muitas passagens da Bíblia provam que Deus restabelecerá um Paraíso literal à nossa Terra física. Há numerosas provas na Bíblia de que esse é o conceito correto, de que a vontade de Deus ainda será realizada “como no céus assim também na terra”. (Mateus 6:10; veja Apocalipse 21:4,5) O propósito original de Deus para os humanos era vida infindável num Paraíso na Terra, e o propósito de Deus não pode falhar ou ser frustrado. – Gênesis 1:29,30.  “Assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão.” – Isaías 55:11, Bíblia Ave Maria. O teólogo protestante Odalberto Domingos Casonatto disse: “Quando falamos em terceiro céu supõe-se que existem outros dois céus, o primeiro, e o segundo céu.” Mas não são todos que acreditam somente em “três céus” hierárquicos. O Pastor evangélico Carlos Kleber Maia, envolvido na superstição dos “Sete Céus”, escreveu: 1 – O primeiro, visível para o homem, não tem função exceto a de encobrir a luz durante a noite, e por isso desaparece a cada manhã. 2 – O segundo, os planetas estão presos ao segundo céu. 3 – No terceiro o maná é fabricado para os piedosos no porvir. 4 – O quarto contém a Jerusalém celestial juntamente com o Templo, no qual Miguel ministra como sumo sacerdote. 5 – No quinto céu residem as hostes de anjos. 6 – O sexto céu é um lugar sinistro; ali se originam a maior parte das provações e visitações ordenadas para a terra e seus habitantes. Empilhados naquele lugar estão neve e granizo; há sótãos cheios de orvalho nocivo, armazéns abarrotados de tempestades e porões que comportam reservas de fumaça. 7 – O sétimo céu onde se encontra o Trono Divino. Mas por que tanto desejo em contradizer as Escrituras Sagradas? Como foi dito, a primeira intenção é fazer carreira, já que pastores e clérigos buscam nisso seu meio de vida. A Bíblia ao contrário diz: “De graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:8) Depois de examinamos o contexto, torna-se evidente que o apóstolo não se referiu aos céus dentro da camada atmosférica da terra ou ao espaço sideral. A revista A Sentinela[1] citou: “Assim, o paraíso visto em visão pelo apóstolo Paulo poderia referir-se a um estado espiritual entre o povo de Deus, assim como no caso do Israel carnal. Isto se pode ver por ser a congregação cristã também o “campo de Deus em lavoura”, seu vinhedo espiritual, arraigado em Jesus Cristo e dando fruto para o louvor de Deus. (1 Cor. 3:9; João 15:1-8) Como tal, havia substituído a nação de Israel no favor de Deus. — veja Mateus 21:33-43. “A visão de Paulo, porém, logicamente se deve ter aplicado a algum tempo futuro. Havia de começar uma apostasia entre a congregação cristã, que já operava nos dias de Paulo e que resultaria numa condição similar à de um campo semeado com Joio. (Mat. 13:24-30, 36-43; Atos 20:29; 2 Tes. 2:3, 7; veja Hebreus 6:7, 8.) Por isso, é razoável que a visão paradísica de Paulo não se podia aplicar enquanto isto não acontecesse. Antes, relacionar-se-ia evidentemente com o tempo da “época da colheita”, em que os cristãos genuínos seriam ajuntados pelos ceifadores angélicos e usufruiriam ricas bênçãos e prosperidade espiritual da parte de Deus. “Os seguidores ungidos das pisadas de Jesus Cristo, atualmente vivos, usufruem deveras um paraíso espiritual, conforme se pode observar na prosperidade espiritual agora evidente entre eles. De fato, a prosperidade espiritual hoje existente sob o reino estabelecido de Deus é mais gloriosa do que a usufruída nos dias apostólicos, no período inicial do cristianismo. Hoje participam na prosperidade espiritual os da “grande multidão” de “outras ovelhas”, que aguardam usufruir um paraíso literal aqui na terra, no futuro próximo. — Rev. 21:1-4.” [1] A Sentinela, 1 de setembro de 1971, pp. 543, 544. Fernando O Cézar  Â
  7. Os Apócrifos São Inspirados por Deus? MUITAS PESSOAS perguntam o por que da diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia publicada pelas Testemunhas De Jeová, Novo Mundo. Sendo que a católica apresenta sete livros a mais. Bom, esses livros são chamados de apócrifos. Entre eles estão os livros de Tobias (ou Tobit), Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico (ou Sirácida), 1º e 2º dos Macabeus, além de fragmentos, como Éster 10:4 em diante, Daniel 3:24-90 inclusive os capítulos 13 e 14. O Dicionário Aurélio diz sobre apócrifo: “Sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou (obra)”. A palavra “apócrifos” vem do grego, Apokryphos, e significa “escondido”. Essa literatura foi produzida numa época de agitação religiosa e política na vida do judaísmo, entre 300 a.C. e 100 d.C. Os rabinos chamavam esses livros de “os de fora”, ou seja, fora do Cânon Sagrado dos judeus. Cirilo de Jerusalém seguiu esse mesmo pensamento, e substituiu o termo usado pelos rabinos por “apócrifos”. O livro Católicos Perguntam acrescenta que eles originalmente não eram lidos “nas assembleias bíblicas de culto, reservado à leitura particular. Em consequência, livro não canônico, não catalogado”. Por forte insistência dos padres católicos, estes livros ganharam aceitação entre os seus leigos (rebanho), ficando junto dos livros comprovadamente inspirados por Deus, isto é, canônicos. Por incluir tais livros em sua Bíblia, o catolicismo diz o seguinte: “A razão é que o cânon judaico foi fixado aproximadamente no final do século I d.C., quando incluíram somente livros escritos em hebraico (ou parcialmente em aramaico), que foram considerados como datados em tempo não posterior a Esdras (século IV a.C.). Porém três séculos antes [do século I d.C.] os judeus no Egito traduziram os seus escritos ao grego, e esta coleção (chamada Os Setenta) inclui sete livros e algumas seções de outros livros que mais tarde foram rejeitados pelos rabinos na palestina”. “Portanto, os judeus e os protestantes os chamam “apócrifos”, enquanto os católicos os chamam “deuterocanônicos”, ou seja, que pertencem ao 2.º cânon (grego) [estes são os citados acima]. Os primeiros cristãos usaram a tradução grega do antigo testamento; os católicos e os ortodoxos seguem esta tradição, aceitando, pois, estes livros “extras” como inspirados”. – Rev. R. A. F. Mackenzie. Mas será mesmo que os cristãos usaram estes livros? Uma das principais evidências contra a canonicidade dos apócrifos é que nenhum dos escritores do evangelho citou tais livros, embora tenham, incluindo Jesus, citado vários livros canônicos. Sim, os rabinos no concilio judaico de Jâmnia (90 d.C.) excluíram do cânon hebraico todos eles. Importante que os católicos saibam que o próprio apóstolo Paulo, em Romanos 3:1,2, dá a clara especificação, a posição judaica, em se dar a necessária consideração. Sobre estar a favor da canonicidade destes escritos, porque podem ser encontrados em muitas cópias primitivas da Septuaginta grega (feita no Egito por volta de 280 a.C.) não prova nada a respeito, porque não existe cópia original dela. Muitos, talvez a maioria dos apócrifos, foram escritos depois do inicio do trabalho da tradução Septuaginta, e assim, obviamente, não constam da original lista de livros dos 70 (LXX). Assim, os judeus de língua grega de Alexandria, com o tempo, inseriram tais escritos apócrifos na Septuaginta grega. Porém, o livro Católicos Perguntam argumenta: “Todavia, no século I da era cristã, deu-se um fato importante: Começaram a aparecer os livros cristãos (evangelhos), que se apresentavam como a continuação dos livros sagrados dos judeus. Estes, porém, não tendo aceito o cristo, trataram de impedir que se fizesse a aglutinação de livros judeus e livros cristãos. Por isso reuniram-se no sínodo de Jâmnia, ao sul da Palestina, por volta do ano 100 d.C., a fim de estabelecer as exigências que deveriam caracterizar os livros sagrados”. Primeiramente, era sim vital que a autenticidade destes livros fossem questionadas no sínodo de Jâmnia, porque são apócrifos. Segundo, por ter os judeus rejeitado a Jesus como o Messias, não obscurece, neste caso, a avaliação feita destes livros, porque isso também interessava a eles e a sua própria religião. Não vem ao caso também a sua rejeição, neste ponto, ao Evangelho. Todos sabem que a religião judaica aceita somente o Pentateuco (os cinco livros de Moisés), e a discussão em voga, esta somente em torno das escrituras hebraicas e aramaicas e não das escrituras gregas cristãs. Bom ressaltar que não vale a alegação do catolicismo, que algum nacionalismo judaico teria conspirado para rejeitar livros – embora já antes suspeitos – de entrar em seu uso nas antigas escrituras. O historiador Josefo do primeiro século expõe sobre esses livros apócrifos: “Não possuímos miríades de livros incoerentes, que discordam entre si”. E testemunha de fato, sua necessária exclusão: “Não foi considerada digna de credito igual aos registros anteriores, porque cessou a sucessão exata dos profetas”. É digno de nota que esses apócrifos não foram autorizados pelo espírito santo de Jeová. – 2Ped. 1:20,21; ver Apo. 22:18. A Enciclopédia Estudo Perspicaz Das Escrituras, Vol. I, P. 153, fala sobre a evidencia interna contra a canonicidade destes escritos: “Falta-lhes completamente o elemento profético. Seu conteúdo e seu ensino à s vezes contradizem os dos livros canônicosÂ… Estão repletos de inexatidão históricas e geográficasÂ… Mostram-se sob influência grega pagã”. Então é normal que o povo de Jeová – durante os séculos – só venha a aceitar os protocanônicos. O Dicionário Católico Barsa comenta: “Protocanônicos, são os livros do antigo testamento, cuja inspiração nunca foi contestada, em oposição aos Deuterocanônicos”. E sobre os apócrifos, o mesmo dicionário admite: “Muitos [livros apócrifos] eram simples tentativa piedosas para suprir noticias sobre pontos que os livros canônicos silenciavam. Outros tinham tendência herética propondo ou justificando falsas doutrinas”. Agora a igreja católica passa a esclarecer suas reais intenções! O dicionário continua: “Apesar destes trabalhos não serem inspirados nem autênticos, mas espúrios, contêm muitas vezes uma literatura espiritual, verdadeira e útil”. Alguém poderá pensar: por que algo espúrio é útil? O livro Católicos Perguntam sustenta: “Os apócrifos, embora tenham sido, durante séculos, tidos como desprezíveis portadores de lendas, são ultimamente reconhecidos como valiosos [para a igreja]”. Isto é, oferecem para os leitores coisas como os nomes dos pais de Maria, Joaquim e Ana, por exemplo. Mas será que é o único interesse do catolicismo romano? A igreja católica envolvida até então com doutrinas filosóficas do paganismo grego, estava interessada em usar esses apócrifos para estabelecer, de uma vez por todas, o controle sob os povos. Uma dessas doutrinas pagãs é a “imortalidade da alma”. Sabedoria 3:2,4 diz sobre os mortos: “Aparentemente estão mortosÂ… Seu desenlace é julgado como uma desgraçaÂ… a esperança deles era portadora de imortalidade”. Ali tenta explicar que a morte é uma ilusão, e que a ida do morto (como um fantasma) para o céu não é desgraça mas libertação, e que são todos portadores de imortalidade. Porém, a palavra inspirada de Deus diz o contrario. Note Eclesiastes 9:5,6: “Os mortos não sabem mais nadaÂ… [Seu] amor, ódio, ciúme, tudo já pereceu”. Aqui a Bíblia ensina claramente que os mortos ficam inconscientes. – Jo. 5:28,29; ver Sal. 115:17 heb. A Bíblia Católica Teb, na sua introdução sobre Sabedoria insiste: “[Este livro] oferece uma resposta à s perguntas angustiadas de Jó, ensinando que as almas virtuosasÂ… gozam da tranquilidade perfeita junto a Deus”. No correto, isto esta em desacordo ao que diz o livro canônico de Jó. Veja: “Ah, se me escondesses no SheolÂ… Se me fixasses um prazo para de mim se lembrar” (Jó 14:13, Católica Teb). Jó já sabia no seu tempo que os servos de Deus, mortos, não iriam direto a Deus, mas permanecia no Sheol (ou Inferno), ou seja, no túmulo, para que no último dia fossem lembrados. – Jo. 5:28,29; Heb. 11:19,35. Se o Inferno fosse de fogo, por que Jó orou para lá descansar? Ele fatigado pelo sofrimento que Satanás lhe impôs, orou para ir a sepultura (Sheol ou Inferno), onde voltaria ao pó. – Jó 17:1,15,16. Outro erro promovido é este do capítulo 14:21 de Sabedoria: “Os homens, deram a pedra e a madeira o nome incomunicável”. Ora, sabemos que o nome de Jeová (ou Javé) era de fama (Êx. 9:16). E que o filho dele, Jesus, usou em toda a sua pregação (Jo. 17:6). Isto só ajudou a manter a superstição envolvendo o NOME do criador, pois a Bíblia católica e protestante (evangélica) tira criminosamente o nome de Deus, quase que totalmente – mais de 7.000 vezes! – Veja Apo. 22:19. Mais: o livro de Sabedoria apresenta Salomão como autor (9:7,8,12). No entanto, o livro cita passagens de livros bíblicos escritos séculos depois da morte de Salomão (c. 998 a.C.), tirados, por incrível que pareça, da Septuaginta grega, feita só em 280 a.C.! No livro de Macabeus relata-se mais coisas estranhas. Em Macabeus 3:48, vemos a velha pratica da bibliomância, que consiste em abrir por acaso o livro para tirar a sorte da leitura na falta de um profeta – neste caso um rolo ou pergaminho. Praticado ainda hoje pelos católicos, mas de modo supersticioso – como presságio ou adivinhação. Em 2º Macabeus 2:1-16, o relato apresenta Jeremias, por ocasião da destruição de Jerusalém, como levando o tabernáculo e a arca do pacto a uma caverna no monte onde Moisés viu a terra de Canaã. Porém, o tabernáculo havia sido substituído pelo templo uns 420 anos antes. No v. 8 deste capítulo, diz que a arca seria dada de volta aos santos para ser cultuada. Mas não é isso o que vemos no livro canônico de Jeremias. Note: “[Nos últimos dias] não mais dirão: “A arca de Jeová” nem se lembrarão dela, e nem sentirão sua falta, e não mais será feita”. – Jer. 3:16; Novo Mundo. Vemos ainda praticas contrarias ao cristianismo, como: oração pelos mortos (2 Mac. 12:44-46). É claro que os mortos não precisam de oração, porque os mortos não poderão reagir positivamente nem negativamente as orações, pois estão “adormecidos na morte” (1Cor. 15:20,51,52). Também, vemos a aparição de Jeremias já morto (2 Mac. 15:13-16). Nisto consta o seguinte: os mortos não se comunicam mais com os vivos, Jeová envia seus anjos (mensageiros) para isto (Jo. 11:11; ver Apo. 1:1). Macabeus é ótimo livro de historia judaica, mas péssimo livro para a fé cristã. Em fim, a falta de inspiração divina é admitida pelo seu próprio autor: “Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo. Se está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor”. – 2 Mac. 15:37,38. O apócrifo de Tobias apresenta estranhamente uma arte mágica, por queimar fígado de peixe para expulsar o demônio (Tob. 6:19). Ao contrário, a vida cristã nos mostra que os demônios só saem com muitas orações (Mat. 6:13), não com fumaça, incensos ou defumadores (Tg 4:7). O relato diz que Tobias, na juventude, viu a revolta das tribos setentrionais em 997 a.C. (Tob. 1:4,5). Isto soma 257 anos a sua vida. Porém, Tobias 14:1-3, diz que ele morreu com 102 anos de idade. A introdução da Bíblia Católica Teb sobre o livro de Tobias diz: “Romance popular inspirado na tradição da sabedoria do mundo pagão circundante. . .” Uma adição apócrifa a Daniel, correspondente ao capitulo 14, mostra Daniel matando um dragão por enfiar na sua boca uma bola de breu cozido com gordura e pêlos, e depois, o grande dragão “estourou e morreu” (v. 6). Logo após, uma turba pega e lança Daniel na cova dos leões por ter destruído o seu deus dragão. Ora, sabemos que Daniel foi para a cova por ter adorado a Jeová, mesmo por interdito do rei Dario (Dan. 6:7,8). Hoje, alguns católicos creem que realmente existiam dragões de verdade! No entanto, isto é mitologia e exagero lendário! Outros apócrifos como Eclesiástico (não Eclesiastes) contradizendo uma declaração de Paulo em Romanos 5:12-19, que lança a responsabilidade pelo pecado sobre Adão, diz: “Foi pela mulher que começou o pecado, e é por causa dela que todos morremos” (25:33). O escritor prefere também “toda a malícia, não, porém, a malícia da mulher”. – 25:19. Falando de Samuel diz: “Depois disso, adormeceu [morreu] e apareceu ao rei [Saul], mostrou-lhe seu fim próximo” (Eclesiástico 46:23). Já vimos que anjos de Jeová tem essa função, além disso, o profeta Samuel jurou, ainda vivo, não mais falar com Saul, e Jeová concordou (1Sam. 15:26,35). Foi Saul que contatou uma médium espírita, assim, foi ela que viu a aparição, não Saul (1Sam. 28:12). O espiritismo (necromancia) foi proibido por Jeová, então, é lógico, que a aparição era um demônio. – Deut. 18:10-12; 2Cor. 11:14. O apócrifo de Baruc apresenta Baruc como estando em Babilônia (Ba. 1:1,2), ao passo que o registro bíblico mostra que foi para o Egito (Jer. 43:5-7). Contrário a profecia de Jeremias de que o exílio Babilônico duraria 70 anos (Jer. 25:11,12), Baruc 6:2 diz que os judeus ficariam em Babilônia por sete gerações, isto é, o tempo final seria assim superior aos 70 anos originais. A Bíblia Católica Teb, na introdução a Baruc, diz: “Apresenta-se como se tivesse sido redigido por Baruc, “secretario” de JeremiasÂ… Mas as numerosas discrepânciasÂ… tornaram impossível a atribuição desta obra [a Baruc]”. No de Judite, no primeiro capítulo, versículo 5, diz que Nabucodonosor foi rei em Níneve. Mas na verdade foi rei em Babilônia (Dan. 1:1). Níneve havia sido destruída anteriormente pelo seu pai, Nabopolassar. Os mesmos métodos de investigação flagram outros apócrifos como: “As adições ao livro de Éster”, “O cântico dos três jovens” (Em Daniel), “Susana e os anciões” (Daniel 13). Todos estes apócrifos ou livros espúrios, contaminados com lendas e superstições, podem ser vistos na Tradução do Centro Bíblico Católico; a Bíblia Ave Maria. A respeito da leitura destes livros – infelizmente aceitos pelo catolicismo como canônicos –, temos antes de tudo saber, se isto agrada a Jeová Deus. O verdadeiro seguidor de Jesus pode aproveitar alguns livros apócrifos para adquirir informações sobre cultura e historia judaica. Mas, importante repetir: não servem para elevar a verdadeira fé cristã! Aqui fica um conselho de Jerônimo, dito como “o melhor perito no hebraico” da igreja primitiva, ao escrever a uma senhora, de nome Laeta, sobre a educação de sua filha, disse: “Todos os apócrifos devem ser evitados; mas se ela quiser lê-los, não para determinar a verdade de suas doutrinas, mas pelos seus maravilhosos contos, deve dar-lhe conta de que não foram escritos por aqueles a quem são atribuídos, que eles contêm muitos elementos falhos, e que requer grande perícia para achar ouro na lama”. Assim, os argumentos do catolicismo romano são desonestos e corrompedores. Veja o que diz o livro Católicos Perguntam: “Martinho Lutero (1483-1546), querendo contestar a igreja, resolveu adotar o cânon dos judeus da Palestina, deixando de lado os sete livros deuterocanônicos [apócrifos] que a igreja recebera dos judeus de Alexandria. É esta a razão pela qual a Bíblia dos protestantes não tem os sete livros e os fragmentos que a Bíblia dos católicos inclui”. E passa a espalhar o erro de falsas doutrinas: “Para os católicos, os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento são tão valiosos quanto os protocanônicos [catalogados]; são a Palavra de Deus inerrante…” Ora! São mesmo inerrantes? Queremos que os leitores tirem suas próprias conclusões a respeito do óbvio! As Testemunhas de Jeová convida a todos a adorar a Deus em “espírito e verdade”. – Jo. 4:23,24.
  8. Testemunhas de Jeová marcaram datas para o fim do mundo? Um internauta comentou sobre o pastor Charles Taze Russel: “As falsas profecias de Charles Taze Russell formaram a base do que viria a ser a Sociedade Torre de Vigia e a seita Testemunhas de Jeová.” Mas estava Russel profetizando o fim do mundo? 1914 Charles Taze Russell e seus companheiros estudantes da Bíblia deram-se conta, por volta de 1876, de que 1914 marcaria o fim dos Tempos dos Gentios, ou dos tempos designados das nações. (Lucas 21:24) Embora naqueles dias primitivos não entendessem plenamente o que isto significaria, estavam convencidos de que 1914 seria uma data importante na história do mundo, e eles estavam certos. Com a aproximação de 1914, cresciam as expectativas. No The Bible Students Monthly (Volume VI, nº 1, publicado no início de 1914), observe que Russell usa a frase “não sabemos com certeza”, desmentindo aqueles que dizem que ele “profetizou” uma data qualquer, continue lendo: “Se temos a correta data e cronologia, os Tempos dos Gentios findarão este ano — 1914. O que significa isso? Não sabemos com certeza. A nossa expectativa é de que o domínio ativo do Messias começará por volta do fim da concessão de poder aos gentios. A nossa expectativa, certa ou errada, é que ocorrerão maravilhosas manifestações dos julgamentos divinos contra toda a injustiça, e que isto significará o colapso de muitas instituições atuais, se não de todas.” Digno de nota é que nenhuma das Testemunhas de Jeová, ou mesmo os que tomavam a dianteira entre elas no passado recente, nunca afirmaram em suas publicações que recebia alguma revelação divina especial. Sobre isso, veja o que diz a nota de rodapé do artigo “Por que tantos alarmes falsos?”, na revista Despertai! de 22/03/1993, página 4: “. . .The Watchtower (A Sentinela), publicação oficial das Testemunhas de Jeová, já disse: “Não temos o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalíveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) A Sentinela disse também que terem alguns o espírito de Jeová “não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalíveis e sem erros”. (Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, à s vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19.” O que revelou os estudos de Russel? O ano de 1914 por ser um ano marcado por acontecimentos importantes na história humana, também é um assunto relacionado a questão do ano da destruição de Jerusalém – 587 ou 607 AEC.? (Por este ser o ponto de partida da cronologia que leva a 1914.) A data marcou o fim de um templo que havia sido o centro da adoração do Deus Todo-Poderoso por mais de 400 anos. “Ó Deus”, lamentou um salmista, “profanaram o teu santo Templo e deixaram Jerusalém em ruínas”. (Salmo 79:1) Mas qual foi o tempo dessa desolação? “Toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto; estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.” (Jeremias 25:1, 2, 11) A Bíblia, porém, mostra que os 70 anos seriam um período de punição severa da parte de Deus — dirigida especificamente ao povo de Judá e de Jerusalém, que estavam num pacto para obedecer a ele. – Êxodo 19:3-6. Opositores insistem em dizer que o ano para a destruição de Jerusalém foi 587 AEC.; rejeitando o ano de 607 AEC.. E se aproveitam disso para dizer que o ano de 1914 teria sido um cálculo errado feito pelas Testemunhas de Jeová a partir desta cronologia. Contradizendo a Bíblia dizem que somente a terra de Judá seria devastada por 70 anos, e que sua cidade capital não faria parte da profecia, mas somente a terra ao redor dela. É dessa maneira que eles lidam com a sua cronologia secular que diz que Jerusalém ficou em ruínas por apenas 50 anos e não 70 anos. Mas o que na realidade fazem os apóstatas? Os apóstatas apóiam a cronologia secular de 587 AEC. que contradiz a Bíblia. Afirmam que seriam anos de servidão ou ocupação, não desolação. Afirmam que a data da destruição de Jerusalém não importa. Tentam desviar e dissuadir as pessoas que querem estudar com as Testemunhas de Jeová. No entanto, esta perseguição não ocorreu desde o inicio. Uma das principais igrejas protestantes, a Igreja Assembléia de Deus, durante a Primeira Guerra Mundial, publicou a revista ‘The Weekly EvangelÂ’ (O Semanário do Evangelho). Este periódico atualmente é chamado de ‘Pentecostal EvangelÂ’, a revista semanal das Assembléias de Deus dos Estados Unidos, produzida no Missouri. Com tiragem de 240.000 exemplares e sua primeira edição foi em 1913. O número de 13 de maio de 1916 da mesma revista, pg. 6-9, tem algo muito interessante, onde mostra que evangélicos também fizeram um estudo muito semelhante ao que fez o pastor Charles Taze Russell. Neste estudo se encontra um artigo intitulado ‘Os Tempos dos GentiosÂ’. Debaixo deste tópico a revista evangélica declarou: “Tal como Israel perdeu o domínio sobre sua terra, o princípio destes tempos dos gentios (606 AEC, segundo o autor do artigo), parece que a primeira data terminal marcaria algum tipo de princípio de restauração da Terra [. . .] Que inspirador é o pensamento de que, se 1915 ou 1916 resulta ser a primeira data terminal”. Depois que os Estudantes da Bíblia se tornaram as mundialmente conhecidas ‘Testemunhas de Jeová’, evangélicos abandonaram o estudo sobre 1914/1915 sobre pressão de serem comparados aos cristãos Testemunhas de Jeová, agora considerados por eles como “seita”. Mas o ensino das Testemunhas de Jeová, além do apoio bíblico, tem o apoio da arqueologia? Veja o comentário de Ephraim Stern (foto ao lado), importante arqueólogo israelense: “De 604 AEC a 538 AEC – não há absolutamente nenhuma evidência que sugira ocupação. Por todo aquele tempo, nem uma única cidade destruída pelos babilônios foi restabelecida.” Esse período em que não há evidência de ocupação ou restabelecimento de territórios conquistados corresponde de perto ao período em que a nação de Israel ficou exilada em Babilônia de 607 a 537 AEC. Não foram 50 anos de ocupação como dizem os opositores, mas 70 anos de desolação segundo 2 Crônicas 36:20, 21. O livro E a Bíblia Tinha Razão também declara apoio as Testemunhas de Jeová: “Era uma empresa arrojada deixar a rica terra de Babilônia . . . para empreender o duro caminho para as quinas duma terra deserta. Não obstante, depois de longos preparativos na primavera de 537 a.C. uma longa caravana pôs-se em marcha a caminho da antiga pátria. . . . Teve de percorrer quase mil e trezentos quilômetros [1.300 KM] desde Babilônia à distante Jerusalém.” — Werner Keller, São Paulo, 21º Edição, páginas 324, 325. Se calcular-mos 70 anos para trás a partir de 537 a.C. (537 + 70) o resultado será 607. É por este motivo que 607 AEC. foi o ano da destruição de Jerusalém, embora a cristandade apóstata discorde disso. As Testemunhas de Jeová, por outro lado, acreditam em algo que os membros de igrejas e historiadores seculares não acreditam. Acreditamos que a Bíblia é a palavra inerrante e inspirada de Deus. Portanto, levamos em consideração as profecias da Bíblia quando calculamos a cronologia antiga. Até mesmo a Bíblia Ecumênica Barsa traduzida pelo padre Antônio Pereira de Figueiredo oferece uma data que não corresponde aquela que foi proposta pelos opositores (587 a.C.), sendo muito próxima a data correta oferecida pela cronologia bíblica: “O exílio duraria 70 anos, em número redondo, a partir da 1.º deportação em 605, ou seja, 67 anos exatamente.” – Página 342. Se o ano de 607 AEC. estivesse errado, então os “sete tempos” da profecia que termina em 1914 EC. estariam errados – e isto confirmaria a acusação dos apóstatas contra o povo de Jeová. Sabendo da exatidão bíblica, as Testemunhas de Jeová continuaram ensinando os seus estudantes a respeito da verdade. Qual é a duração dos sete tempos? A Bíblia revela que “um tempo, e tempos [isto é, 2 tempos] e metade de um tempo”, ou três tempos e meio, equivalem a 1.260 dias (Apocalipse 12:6, 14) 1.260 dividido por 3,5 = 360. “Um tempo” seria igual a 360 dias. Por conseguinte, 7 x 360 = 2.520. Os sete tempos seriam 2.520 dias. À base da norma profética de “um dia por um ano”, os sete tempos seriam equivalentes a 2.520 anos. (Números 14:34; Ezequiel 4:6) Por este cálculo, os Tempos dos Gentios, que começaram em outubro de 607 AEC., findaram 2.520 anos mais tarde, EM OUTUBRO DE 1914. Neste tempo Jeová Deus colocou seu amado Filho, o Senhor Jesus Cristo, no trono do Reino celestial. Finalmente, tornou-se realidade a visão da Revelação do cristão apóstolo João e poder-se-ia anunciar: “O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor [Jeová] e do seu Cristo, e ele [Jeová] reinará para todo o sempre.” (Apocalipse 1:10; 4:1; 11:15) Que gloriosa notícia, e que razão para felicidade sem igual para todos os co-herdeiros e súditos desse Reino! (Apocalipse 11:17) Vamos ver tudo em ordem cronológica: 1- A linhagem da realeza davídica é interrompida pelos gentios em 607 AEC. 2- Mais tarde, Daniel recebe uma profecia dizendo que o reino não será restaurado antes de “sete tempos”. 3- Mais tarde, Jesus confirma que o reino não será restabelecido naqueles dias, mas somente após o cumprimento da profecia de Daniel. 4- O apóstolo João, em Revelação 12:6 confirma que os sete tempos de Daniel são igual 2.520 anos. 5- Os sete tempos, ou 2.520 anos, terminariam em 1914 EC. A linhagem da realeza davídica é restaurado quando Jesus é entronizado como rei no céu. 1975 Mas não são as Testemunhas de Jeová que na verdade marcaram o dia do fim do mundo? A fama de serem pregadores de um fatal fim do mundo é comum em muitos lugares da terra com relação à s Testemunhas de Jeová. O padre católico Estêvão Bettencourt proferiu palavras em público dizendo que as Testemunhas de Jeová teriam marcado “o fim do mundo” para 1975. O enviado do Papa disse que Nathan Knorr, então presidente da Sociedade Torre de Vigia, afirmou que o dia do armagedom cairia em “1975”. O que realmente ocorreu? As Testemunhas profetizaram o fim do mundo para 1975? Outro irmão, Frederick Franz, deu a explicação dos fatos de forma concludente. Mencionou muitas perguntas feitas sobre se a matéria no antigo livro Vida Eterna – Na Liberdade dos Filhos de Deus (1966), queria dizer que em 1975 o armagedom teria terminado. Ele disse, em síntese: ‘Pode ser. Mas não estamos dizendo isso. . . E que ninguém seja específico ao falar sobre o que irá acontecer a partir de agora [1966] até 1975. Mas, prezados irmãos, a grande questão é: o tempo é curto. O tempo está-se esgotando, não resta dúvida sobre issoÂ’. É bom que todos saibam que, antes disso, em 1963, doze (12) anos antecipadamente, o livro de grande tiragem das Testemunhas de Jeová Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa havia declarado oficialmente: “Não adianta usar a cronologia bíblica para especular sobre datas que se acham no futuro na corrente do tempo. – Mat. 24:36”. Por que não marcaram datas? Mateus 24:36 diz que nem Jesus e nem os anjos conhecem esse “tempo”, “mas unicamente o Pai”. No mesmo livro já citado “Vida Eterna”, das Testemunhas de Jeová, na página 29 diz: “Quão apropriado seria se Jeová Deus fizesse deste vindouro sétimo período de mil anos um período sabático de descanso e livramento, um grandioso sábado de jubileu para se proclamar liberdade através da terra a todos os seus habitantes! Isto seria muito oportuno para a humanidade. Seria bem apropriado da parte de Deus, pois, lembre-se de que a humanidade ainda tem na sua frente o que o último livro da Bíblia Sagrada chama de reinado de Jesus Cristo sobre a terra.” Raciocinando: Se eu disser: – Quão apropriado seria se chovesse hoje, é obvio que eu não estaria afirmando que hoje vai chover! A revista A Sentinela que católicos e evangélicos usam para acusar o povo de Deus de pregar “o fim de mundo”, é a de 15 de dezembro de 1974, na página 754, que diz: “É verdade que a mais exata cronologia bíblica disponível indica que 6.000 anos da existência humana terminarão em meados da década de 1970. De modo que estes cristãos estão intensamente interessados para ver se isto coincidirá com o irrompimento da ‘grande tribulaçãoÂ’ dos nossos dias, a qual eliminará da terra todos os iníquos. Pode coincidir. Mas eles nem mesmo tentam predizer com exatidão quando virá a destruição do sistema iníquo de coisas de Satanás. Estão contentes em esperar e ver, reconhecendo que nenhum homem na terra sabe a data. (Mat. 24:36) As testemunhas cristãs de Jeová confiam em que Deus acabe com este sistema ímpio no SEU tempo devido.” A revista acima, por si só, vai contra qualquer afirmação por parte das Testemunhas de Jeová de uma data para “o fim do mundo”, pois afirmou que “nenhum homem na terra sabe a data”. Por que então católicos e evangélicos falam com tanto entusiasmo que as Testemunhas de Jeová são “os pregadores do fim do mundo”? Na realidade, as pessoas do mundo continuam enganadas, como observamos nesta pesquisa. Oficialmente as Testemunhas de Jeová nunca marcaram uma data para o “fim do mundo”, porque tem a Bíblia Sagrada como único instrumento de fé! Boatos inventados por severos opositores se espalharam com grande rapidez. Mas agora podemos comparar traduções da Bíblia e observar os fatos. Usaremos Mateus 24:3 e veremos o que elas ensinam. O apologista católico Oswaldo de Paula Garcia escreveu sobre a Tradução do Novo Mundo: “Isso não é uma tradução e sim pura e simples adulteração. Essa Novo Mundo é o pior arremedo de Bíblia.” Então vamos analisar o texto de Mateus 24:3: ????????? ?? ????? ??? ??? ????? ??? ?????? ????????? ???? ?? ??????? ???Â’ ????? ???????? ???? ???? ???? ????? ????? ??? ?? ?? ??????? ??? ??? ????????? ??? ?????????? ??? ??????  estando sentados no monte das oliveiras os discípulos aproximaram dele de forma privada dizendo fala para nós quando será e que o ponto de presença sua e fim do século Tradutor Grego – Português *Terminação: Grego synteleías; latim consummatiónis. *Sistema de coisas: Grego: aiónos; latim saéculi A terminação do sistema, se refere ao governo de Satanás no mundo. (Mateus 4:8, 9) A Bíblia nunca pregou a TOTAL destruição do mundo como mostra as bíblias católica e evangélica! Este sistema de coisas existe através dos séculos (latim: saéculi). Por isso a Tradução do Novo Mundo verteu corretamente o grego aiónos como “sistema de coisas” – os eventos dos séculos –, o mesmo que sistema secular. Segundo o Dicionário Vine, significa também “um tempo encarado com relação ao que ocorre no período”. Mas que período é esse? É o tempo que o governo injusto de Satanás coopera para o sofrimento das pessoas na terra! João 12:31 diz: “Agora este mundo está sendo julgado; agora será expulso o governante deste mundo.” Tirado de um Site Anti-TJ – 1975 adulterado a caneta! Jesus não pregou a destruição do planeta, mas o fim do “sistema de coisas” demoníaco. A mentira sobre o “fim do mundo” é muito perigosa, e é ensinada em escolas dominicais evangélicas e no catecismo católico para crianças! Como este falso ensino chegou aos adeptos da cristandade apóstata? O Códice Vaticano também lança luz sobre versículos da Bíblia que falam a respeito do propósito de Deus para a Terra. Veja um exemplo: de acordo com a tradução Almeida Corrigida e Revista, Fiel, o apóstolo Pedro predisse que “a terra, e as obras que nela há, se queimarão.” (2 Pedro 3:10) Outras bíblias transmitem a mesma ideia, de que a Terra “será consumida” (Bíblia Ave Maria), baseando suas traduções no Códice Alexandrino, do quinto século, e em manuscritos posteriores. Muitos leitores sinceros da Bíblia concluíram assim que Deus destruirá a Terra – transformando ela numa “bola de fogo” como muitos pregadores ensinam! No entanto, cerca de um século antes do Códice Alexandrino ter sido produzido, a profecia de Pedro aparece no Códice Vaticano (e em seu contemporâneo, o Manuscrito Sinaítico) da seguinte forma: “A terra e as obras nela serão descobertas.” Isso se harmoniza com o restante da Bíblia? Com certeza! A Terra literal “não será abalada, por tempo indefinido ou para todo o sempre”. (Salmo 104:5) Então, como a ‘terra será descobertaÂ’? Outros textos mostram que a palavra “terra” pode ser usada em sentido figurado. A “terra” pode falar uma língua e entoar cânticos. (Gênesis 11:1; Salmo 96:1) Assim, a “terra” pode se referir à humanidade, ou sociedade humana. Não acha consolador saber que Jeová Deus não vai destruir nosso planeta, e sim expor completamente e acabar com a maldade e com os que a promovem? “Contudo, o dia de Jeová virá como ladrão, sendo que nele passarão os céus com som sibilante, mas os elementos, estando intensamente quentes, serão dissolvidos, e a terra e as obras nela serão descobertas.” – 2 Pedro 3:10, Novo Mundo. 2034 Também é divulgado pela internet que as Testemunhas de Jeová marcaram uma nova data para o “fim do mundo”, e este ano seria 2034. Apóstatas e lideres religiosos descontentes com a obra mundial de evangelização das Testemunhas de Jeová, ainda mais depois da descoberta do Manuscrito Copta Saídico (c. 200 d.C.), onde mostra claramente que os primitivos cristãos jamais adoraram uma trindade, e que este achado arqueológico comprova a Tradução do Novo Mundo como autêntica (Jo. 1:1: “. . .e a palavra era um deus”), vem atraindo o ódio e o ciúmes desses clérigos enrustidos contra os servos de Jeová! Tirado de um Site Anti-TJ – 2034 adulterado a caneta! O ano 2000 e o fim do mundo Uma legião que varia entre 30 e 35 milhões de fiéis católicos e evangélicos brasileiros acreditou que o Juízo Final, ou o “fim do mundo”, aconteceria no ano 2000 da nossa era. Esse coro – suficiente para lotar 185 estádios do Maracanã – foi estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Cristão de Pesquisas (ICP). Segundo os relatórios, os apocalípticos são compostos por membros de igrejas como Católica Romana, Presbiteriana, Batista, Metodista, Assembléia de Deus, Deus é Amor, Universal do Reino de Deus, e outras igrejas. Enquanto adeptos e lideres de seitas esperavam o “fim do mundo” em 2000, as Testemunhas de Jeová alertava contra os perigos de se marcar datas para o fim. Este acontecimento recente foi rapidamente esquecido pela população de forma geral. A Revista Despertai! publicou: “Muitos que professam crer na Bíblia associam o ano 2000 com o cumprimento de profecias. Alguns aguardam uma manifestação espiritual de grandes proporções. Outros temem um cataclismo — o fim do mundo [. . .] A profecia bíblica fala do “tempo do fim”, da “terminação do sistema de coisas”, dos “últimos dias”, e do “dia de Jeová”. (Daniel 8:17; Mateus 24:3; 2 Timóteo 3:1; 2 Pedro 3:12) Contudo, o “fim” profetizado na Bíblia não está de forma alguma ligado ao ano 2000. Não há nada nas Escrituras que atribua um significado especial ao fim do segundo milênio, conforme calculado pelo calendário gregoriano.” (8 de maio de 1998, “Qual o significado do ano 2000?”, pp. 20, 21) Quem viveu esta época deve se lembrar da grande quantidade de material impresso vendido sobre o fim no ano 2000. O pastor evangélico Antonio Fonseca, diretor-presidente do  ICP, comentou sobre a grande pressão social que motivou os evangélicos, de forma geral, a manifestar extrema fixação nos acontecimentos na virada do último milênio: “O fim da União Soviética, em 1989, e o transcurso do ano 2000 apresentaram novos desafios e a necessidade de reinterpretações, como certamente ocorrerá, também, com os últimos atentados terroristas nos Estados Unidos e suas conseqüências. Os cristãos de todas as eras ficam imaginando se o fim dos tempos não irá chegar à sua geração. Não poderia ser diferentes em nossos dias, principalmente à luz de acontecimentos tão impressionantes que o mundo tem testemunhado . . .” – Fonte: Página do Facebook. Conclusão O que na verdade aconteceu é que o povo de Jeová durante as eras teve somente expectativas equivocadas sobre quando viria o fim. Mas isto prova algum fanatismo religioso? Se isto prova fanatismo então os discípulos de Jesus também sofriam de fortes delírios com respeito ao tempo do fim. Como aconteceu com os primeiros discípulos de Cristo, houve ocasiões em que esperamos o cumprimento de profecias antes do tempo determinado por Deus. (Leia Lucas 19:11; Atos 1:6;2 Tessalonicenses 2:1, 2) Alguns se excederam a esta expectativa e foram corrigidos tanto agora, como no cristianismo primitivo – evento este registrado na Bíblia. É verdade, os seguidores fiéis de Jesus que entenderam mal e, portanto, interpretaram mal o propósito de Deus em alguma situação profética. O professor de hebraico, grego, escritor e palestrante Fabio Sabino (foto ao lado), disse: “Todos os escritores do Novo Testamento olharam para “o fim” como algo próximo.” Podemos ver isso no Evangelho de Lucas, capítulo 24, versículo 21. Nesta passagem, a dois dos discípulos de Jesus que caminhavam desde a aldeia chamada Emaús se uniu a eles o próprio Jesus ressuscitado, sem que o reconhecessem. Falando sobre as expectativas que haviam abrigado com respeito a Cristo, disseram: “Mas nós esperávamos que este [homem] fosse o destinado a livrar Israel.” “. . . Tanto o povo como os discípulos pensavam que Jesus fosse a Jerusalém inaugurar o reino temporal e glorioso do Messias. Por isto, corrige-lhes [Jesus] agora esta ideia . . .” – Nota de Lucas 19:11-27, Bíblia Católica Ecumênica Barsa. “. . . De acordo com João 21:22-23, parece que a igreja primitiva enxergava o retorno de Cristo como iminente, ou seja, que Ele poderia voltar a qualquer momento. Caso contrário, o boato de que Jesus voltaria durante a vida de João não teria persistido. . .” – Fonte Site Evangélico Gotquestions.org. Este ponto de vista sobre as profecias que tinham os discípulos de Cristo resultou ser um ERRO. O Reino de Cristo não se estabeleceu no Israel natural no primeiro século. Os apóstolos e seus associados tiveram que ajustar sua forma de pensar e, portanto, seus ensinamentos sobre este assunto. Assim como os fiéis cristãos do passado que tiveram EXPECTATIVAS erradas e ajustes em seus pontos de vista não foram taxados de ‘falsos profetasÂ’, as Testemunhas de Jeová também merecem o mesmo respeito por se ‘manter na expectativaÂ’! “. . . Na perspectiva profética, o desfecho esperado é sempre iminente. Essa iminência psicológica não deve ser interpretada como um anúncio datado do fim do mundo.” – Bíblia Ecumênica (TEB), página 896. Num mundo em que predomina a influência de Satanás, por que é que os verdadeiros cristãos não sofreriam oposição? (Revelação 12:17) Enquanto formos fiéis, sempre haverá alguns que ficarão ‘intrigados e falarão de nós de modo ultrajanteÂ’. (1 Pedro 4:4) Agora vejam uma lista sobre predições do fim do mundo de várias denominações em volta do planeta, e reparem que não são as Testemunhas de Jeová como organização religiosa que marcam datas para o “fim do mundo”: -Aelfric, Abade de Eynsham, previu o fim do mundo para o ano 1000 -Hipólito de Roma predisse que Cristo estabeleceria o milênio no ano 500 -O Monge Abbo de Fleury previu o fim do mundo para 994/996 -Jean de Roquetaillade anunciou o fim do mundo para o ano de 1366 -O Católico Romano, Arnald de Villanova, previu o Anti-Cristo em 1378 -Os Taborites anunciaram o fim do mundo para 1420 -O sacerdote Martinek Hauska anunciou a destruição total para 1420 -O Anabatista Hans Hut anunciou o fim do mundo para 1528 -O Cardeal Nicolau de Cusa anunciou o fim do mundo para 1533 -O visionário alemão Melchior Hoffman anunciou o fim do mundo para 1593 -Os 50 Monarquistas previram o fim do mundo entre 1655-1657 -O Luterano Adam Nachenmoser anunciou o fim do mundo para 1635 -O líder luterano, Andreas Osiander, anunciou o fim do mundo para 1672 -O pregador Jan Matthys anunciou o fim do mundo para 1534 -O Arcebispo de York e Primaz da Inglaterra, Edwin Sandys, previu o fim do mundo para o período de 1519-1588 -O protestante John Wycliffe anunciou o fim do mundo para 1379 -O reformador protestante John Foxe anunciou o fim do mundo para 1600 -O Ministro da Inglaterra, Jonathan Edwards, marcou a data para 1866 -Os Puritanos previram o fim do mundo para 1700 -O espiritualista Emanuel Swedenborg previu o fim do mundo para 1757 -O Reitor Anglicano, Thomas Beverly, previu o fim do mundo para 1697 -O Reitor Anglicano, John Mason, previu o fim do mundo para 1694 -Sir Walter Raleigh, Hugh Broughton e Thomas Brightman pensaram que o mundo acabaria em 1700 -Cristóvão Colombo disse que o mundo ia acabar em 1656 -O Diácono Deacon William Aspinwall previu o fim do mundo para 1673 -O Cardeal Pierre dÂ’Ailly anunciou o fim do mundo para 1789 -A seita Os Shakers da Inglaterra anunciou o fim do mundo para 1792 -O Pastor Johann Kaspar Lavater anunciou o fim do mundo para 1795 -Os Judeus históricos no século 17 acreditavam que o Messias viria no ano de 1648 -O matemático John Napier anunciou o fim do mundo para 1688 ou 1700 -John Cummings da Igreja Nacional Escocesa previu que Jesus voltaria em 1865 -Isaac Newton anunciou nos seus dias que o fim do mundo viria em 90 anos -O professor de religião Richard Brothers anunciou o fim do mundo para 1795 -O Reverendo M. Baxter da Igreja da Inglaterra previu o fim do mundo para 1868 -Em 1832 o Papa Gregório XVI indicou o fim do mundo sob “praga de gafanhotos” -O pastor pentecostal Pat Robertson, anunciou o fim do mundo para 2007 -O pintor Henry R. Hall previu o fim do mundo para 1998 -O pastor evangélico Chuck Smith, previu o fim do mundo para 1981 -Tommy Hicks, um evangelista, recebeu visões do fim do mundo para 1961 -Joseph Smith, fundador dos mórmons, previu o fim do mundo no século 19 -Elizabeth Claire, profetisa, anunciou o fim do mundo para 1989 -Hon-Ming Chen (Chen Tao), da Igreja da Salvação de Deus, previu o retorno de Cristo em 31 de março de 1998 -A Metodista Joanna Southcott (1750-1814) anunciou que a Noiva do Cordeiro havia chegado e tinha começado a selar os 144.000 -No início do século 20, o Dr. Isaac M. Haldeman, pastor da Primeira Igreja Batista em Nova York, previu que o Anticristo iria aparecer antes dos judeus voltar à Palestina -Thomas M. Chalmers, da Assembléia de Deus oficial, anunciou o fim do mundo para o início de 1920 -O líder Pentecostal, Lester Sumrall, previu o fim do mundo para 1985 -Hal Lindsey, autor de The Late Great Planet Earth, previu que o arrebatamento ocorreria em 1988 -David Webber e Noah Hutchings da Igreja Rádio Sudoeste (SRC) anunciaram que o fim do mundo viria em 1981 ou 1988 -O pregador Henry Kreysler anunciou o Armagedon para 1995 -O escritor Reginald Dunlop anunciou o Arrebatamento para 1991 -A escritora Mary Stewart Relfe anunciou a Grande Tribulação para 1990 -O pregador da Bíblia Salem Kirban previu o Arrebatamento para 1989 -Benny Hinn, pastor e escritor, previu o arrebatamento para 1993 -A revista ‘The Weekly EvangelÂ’ (O Semanário do Evangelho da Assembléia de Deus) predisse o Armagedom para 1917, depois 1935 e depois 1953 -A Missão Evangélica dos Dias Vindouros predisse que Cristo viria em 28 de outubro de 1992 -Adso, um monge de um mosteiro da Francônia Ocidental, predisse o fim do mundo para depois de 950 d.C. -O abade católico romano Joaquim de Fiore (1131-1202), esperava o fim do mundo em 1200 -O católico Arnaldo de Villanova (um destacado médico), predisse que o Anticristo apareceria em 1378 -O luterano Adam Nachenmoser previu o fim do mundo para 1635 -O líder luterano Andreas Osiander, previu o anticristo para 1672 -Os Anabatistas do princípio do século XVI criam que o Milênio ocorreria em 1533 -O líder da Assembléia de Deus Dwight Wilson, escreveu o livro “Armagedom Agora” em 1977 -O Papa Gregório I, pontífice entre 590-604 E.C., predisse que o fim do mundo viria nos seus dias -Jack van Impe, televangelista, previu o fim do mundo para 1999 ou 2000 -O líder Pentecostal, Lester Sumrall, previu o fim do mundo para 2000 -O professor evangélico Grant Jeffrey, previu o fim do mundo para 09 de outubro de 2000 -O pregador evangélico Texe Marrs, previu o fim do mundo para 2000 -O escritor evangélico Philip B. Brown afirmou que o reino milenar de Cristo começaria em 06 de abril de 2008 -O Dr. Harold Camping, presidente da Family Radio, esperava que o fim do mundo acontecesse em 1994 -O pastor evangélico Efrain Rodriguez previu que um grande meteoro iria se chocar com a terra em 2014 -A apóstola brasileira Neusa Itioka, previu o fim do mundo para 2017 ou 2018 -O Espírita Chico Chavier previu o fim do nosso sistema de vida para julho de 2019 -A pastora evangélica Donna Larson, previu o fim do mundo para 2017, porque, segundo ela, os humanos estariam governando o mundo por exatos 6 mil anos! E também se completa os 70 anos da fundação de Israel e também os 50 anos da unificação de Jerusalém. -Ellen G. White, a profetisa da Igreja Adventista escreveu: “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus.” (Livro “Primeiros Escritos”, p. 39). -O Site evangélico End Times Profecies previu o fim do mundo para 2011 -Os Católicos do México previram através de visões da “Virgem do Rosário” em 1973, o fim do mundo para o ano 2000. -O pastor evangélico Miranda Leal, da Igreja Só o Senhor é Deus, previu em 1999 o fim do mundo para o ano 2000. -A Rádio Evangélica Gospel Play anunciou o fim do mundo para 23 setembro de 2017. -O pregador evangélico Billy Graham previu o fim do mundo para 1957 logo após o primeiro teste da bomba nuclear feito pelos soviéticos em 1955. “Então, realmente, será revelado aquele que viola a lei, a quem o Senhor Jesus eliminará com o espírito da sua boca . . . É por isso que Deus deixa que uma influência enganadora os iluda de modo que acreditem na mentira . . . ” (2 Tess. 2:8) “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e milagres a fim de enganar, se possível, até mesmo os escolhidos.” (Mateus 24:24) As Testemunhas de Jeová não se enquadram nesse sinal visto que não afirmam fazer milagres e sinais.  Â
  9. #EVOLUÇÃO  #Dois O QUE MOSTRAM OS DOCUMENTOS FOSSÉIS? Se as coisas viventes são o resultado aleatório da evolução de organismos simples e unicelulares para uma forma de vida complexa e pluricelular, seja animal ou vegetal, é de se esperar que o registro fóssil mostre evidência disso. O que encontramos? Há mais de um século, os documentos fósseis perturbavam Charles Darwin, em seu famoso livro A Origem das Espécies escreveu: “Se a teoria [da evolução] é verdadeira, é certo que devem ter ocorrido, antes da camada cambriana inferior, períodos bastantes longos, e provavelmente muito mais longos, do que toda a duração dos períodos compreendidos entre as épocas cambrianas e atual, períodos desconhecidos durante os quais seres povoaram a Terra... Por que não encontramos nós depósitos ricos em fósseis pertencendo a esses períodos primitivos anteriores a época cambriana? Eis uma questão que não posso dar uma resposta satisfatória... a dificuldade de explicar, com boas razões, a ausência de vastos pavimentos de camadas fossilíferas abaixo das formações do sistema cambriano superior fica sempre muito grande.” (pp. 327-329) O Jornal Times, de 25 de outubro de 1964, num artigo em apoio a evolução, admite: “...Toda a primeira parta da história evolucionária está faltando.” (p.8E) “Relativamente pouco se conhece sobre o Pré-cambriano, apesar de fazer parte de cerca de sete oitavos da história da Terra, e o que é conhecido foi descoberto em grande parte, nos últimos 50 anos. O registro fóssil Pré-cambriano é mais pobre do que o do Fanerozóico, e esses fósseis presentes (por exemplo, estromatólitos) são de uso bioestratigráfico limitado.” (The Changing Earth, 1997, p. 492.) Falando sobre a “explosão cambriana”, o periódico Scientific American, de agosto de 1964, comenta: “Estes animais não eram nem primitivos e nem generalizados na anatomia: eram organismos complexos que evidentemente pertenciam aos diversos filos distintos, ou grandes divisões de animais... De fato, sabe-se agora que incluem representantes de quase todo grande filo, que possuíam estruturas esqueléticas capazes de fossilização;...No entanto, antes da cambriana quase não há sinal deles...Não se pode mais falar do período pré-cambriana como uma alteração do clima e do tempo, mesmo que todos os antecessores cambrianos fossem de corpo mole e por isso raras veres preservados, deveríamos ter encontrado sinais muito mais abundantes de suas atividades do que na realidade foram. Tampouco se pode atribuir a falha geral de encontrar fósseis animais pré-cambrianos por falta de tentativa, pois {tentativas não faltaram para encontra-los].” (pp.34-36) A Enciclopédia agrícola brasileira falando sobre os períodos geológicos comenta sobre o período Pré-cambriano: “...O período pré-cambriano em seu início geológico possui pouca evidência fossilíferas cujo inicio se dá com o nascimento da Terra... Na parte final do Pré-cambriano encontramos uma diversidade fossilíferas de algas, bactéricas, esponjas, vermes e alguns crustáceos.” (p. 70) “...Esse período é denominado Pré-cambriano pelos geólogos  está muito bem representado e estudado em rochas sedimentares da África do Sul, da Groelândia, da Austrália e de outras partes do planeta, As pesquisas cientificas só encontraram algas e bactérias nas camadas mais primitivas do Pré-cambriano.” (Animais interiores – nadadores e rastejantes. P. 54) No livro Vida: A ciência da Biologia – evolução, diversidade e ecologia, falando sobre o período Pré-cambriano diz: “Na maior parte do Pré-cambriano, a vida consistiu em organismo unicelulares microscópicos.” (p. 472) ONDE ESTÃOS OS ELOS PERDIDOS ENTÃO? Referente aos chamados elos intermediário, Charles Darwin em A origem das Espécies declarou: “Se as espécies derivam de outras espécies por graus insensíveis, por que não encontramos inumeráveis formas de transição? Por que não está tudo na natureza no estado de confusão? Por que são as espécies tão bem definidas? Mas por que não encontramos frequentemente na crosta terrestre os restos destas inumeráveis formas de transição que, segundo esta hipótese da evolução, devem ter existido? As pesquisas geológicas...não apresentam, contudo, entre as espécies atuais e as espécies passadas, todas as gradações infinitas e insensíveis.” (pp. 156, 157, 465) O evolucionista Lecomte du Nouy escreveu em O homem e o Seu destino a respeito dos fósseis: “As formas conhecidas mantem-se separadas como pilares duma ponte demolida...A continuidade que nós pressentimos talvez nunca venha a ser estabelecida sobre fatos.” (p.136) O famoso erudito evolucionista George Gaylord Simpson em seu livro As Grandes Fases da Evolução disse: “Conforme todo paleontólogo sabe, continua a ser um fato que a maioria das novas espécies, gêneros e famílias, e quase todas as categorias, aparecem na documentação fóssil de modo repentino e não por sequencias de transição conhecida, graduais, inteiramente contínua.” (p.360) A.S. Romer, zoólogo, no livro Genética, Paleontologia e Evolução diz: “ Faltam elos justamente onde mais fervorosamente os desejamos, e é mais provável que muitos elos continuarão faltando.” (p.360) No livro Ordem: Na vida, o evolucionista Edmund Samuel conclui: “Nenhuma análise meticulosa de distribuição biogeográfica ou do registro fóssil pode apoiar diretamente a evolução.”  (p.120) Uma pessoa racional e sincera ao estudar um pouco mais os fósseis seria levado a concluir que a Teoria da Evolução das Espécies é falha e falsa. Por outro lado, a evidência fóssil nos fornece forte peso a favor dos argumentos da criação. Como declarou o zoólogo Coffin em seu livro Liberty: “Para os cientistas seculares, os fósseis, sendo evidências do passado, constituem a última e derradeira corte de apelação, porque os fósseis são a única história autêntica da vida disponível a ciência. Se esta história dos fóssei s não concorda com a teoria evolucionista – e vimos que não concorda – o que ela nos ensina? Ela nos diz que as plantas e os animais foram criados nas suas formas básicas. Os fatos básicos dos fósseis apoiam a criação e não a evolução.” (p.14) O astrônomo e agnóstico, Carl Sagan, reconhece em seu livro Cosmos: “As evidências fósseis podem ser consistentes com a idéia de um Grande Projetistas.” (p.29) Muitos que acreditam na Teoria Evolucionista rejeitam automaticamente, como sendo irrelevante, toda essa evidência a favor da Criação, afirmando não tratar-se de um assunto para consideração científica. Seja sempre sincero, deixe as evidências te levar a verdadeira verdade, mesmp que isso signifique mudar de vida. Não permita que este enfoque míope o impeça de analisar as evidências. Será apresentado mais no próximo artigo. Abraços!+ https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=183289918947856&id=119253692018146
  10. Um só tipo de sangue para unir todos os humanos Sistema é capaz de transformar os diversos tipos sanguíneos numa versão universal Poderá ser usada em transfusões sem risco de rejeição OtrosLoginLoginImprimir DANIEL MEDIAVILLA 14 MAI 2015 - 10:46 BRT Transfusiones de sangre Uma bolsa de sangue congelada. MASSIMILIANO MINOCRI Desde o Renascimento, os médicos buscam uma forma terapêutica de introduzir sangue novo nas artérias dos doentes. A partir do século XVII, ocorreram as primeiras tentativas de colocar a ideia em prática, mas fracassaram. Tudo mudou a partir de 1900. Naquele ano, o austríaco Karl Landsteiner explicou por que, ao juntar amostras sanguíneas de diferentes pessoas, frequentemente ocorria a formação de coágulos, e isso causava problemas aos doentes. Havia três tipos sanguíneos, A, B e C (que acabou sendo chamado de O) e, dependendo de como a mistura fosse feita, os coágulos formavam-se ou não, podendo resultar inclusive na morte do paciente. Landsteiner recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 1930 por essa descoberta, que acabou tornando as transfusões de sangue seguras. MAIS INFORMAÇÕES O sangue dos latino-americanos salva milhões de vidas Justiça europeia avaliza a proibição de que homossexuais doem sangue Em 50 países, gays são proibidos de doar sangue por causa da AIDS Tecnologias para a saúde Estados Unidos abolem a proibição de que os gays doem sangue Agora, um grupo de pesquisadores desenvolveu um sistema que pretende dar um novo passo na melhoria das transfusões. Em um artigo na revista Journal of the American Society, esses cientistas explicam como desenvolveram uma enzima que abre caminho para futuramente transformar qualquer tipo de sangue em um sangue universal, o que eliminaria a necessidade de compatibilidade entre doador e paciente. É o santo graal das transfusões. A ideia, sobre a qual diversos grupos de pesquisa se debruçam desde os anos oitenta, consiste em modificar a estrutura dos glóbulos vermelhos. Todos os tipos de sangue têm uma estrutura básica de um açúcar, mas, por cima dessa base, os sangues tipo A e B têm um resíduo diferente entre si (o quarto grupo mais frequente, o AB, tem uma mistura de ambos). Essa pequena diferença faz com que o sangue tipo B, ao ser injetado numa pessoa tipo A, seja reconhecido pelo sistema imunológico como um corpo estranho, provocando uma reação que coloca em risco a vida do paciente. Isto não acontece com o sangue de tipo O, que só tem a estrutura básica de açúcar, compartilhada com os outros grupos, e por esse motivo é universal. Os cientistas se propuseram a usar determinadas enzimas para eliminar esses resíduos nos glóbulos vermelhos dos tipos A e B, de modo a deixar apenas a base universal. Até agora, porém, não conseguiram desenvolver enzimas suficientemente eficazes a ponto de limpar todos os resíduos, até torná-los irreconhecíveis pelo sistema imunológico. “Evolução dirigida” A equipe de pesquisadores, da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), empregou um sistema conhecido como evolução dirigida para melhorar a enzima. Tal sistema consiste em estimular várias mutações num gene em busca de variantes que produzam proteínas cada vez mais eficientes que o gene original. Técnica consiste em eliminar um resíduo particular que diferencia os tipos A, B e O Com esse sistema, os cientistas já conseguiram multiplicar por 170 a eficácia de uma enzima conhecida como hidrolase de glicosídeo, extraída originalmente do pneumococo, a bactéria que provoca a pneumonia e a sinusite. Apesar da maior eficiência em relação a sistemas anteriores, os autores admitem que ainda precisarão melhorar o sistema para eliminar os açúcares específicos dos tipos de sangue A e B, até fazê-los desaparecer do radar imunológico. Só então o sangue modificado poderá ser usado em testes clínicos. Carmen García Insausti, secretária-geral da Sociedade Espanhola de Hematologia e Hemoterapia (SEHH), reconhece o valor da pesquisa e considera que, “embora não tenha uma aplicação imediata, terá no futuro”. Mas ela considera que, por enquanto, será mais barato dispor de doadores para cada tipo sanguíneo, e que é possível que “essa tecnologia possa ser mais cara também em longo prazo”. Por que temos diferentes tipos de sangue? O motivo preciso pelo qual uma mesma espécie como a nossa tem diferentes tipos de sangue continua sendo um mistério, mas parece que existe algum tipo de pressão seletiva que beneficia determinados tipos em detrimento de outros, e que as distinções começaram a aparecer há milhões de anos. Os chimpanzés, os animais vivos com os quais temos o maior grau de parentesco, só têm dois tipos de sangue, A e O, e os gorilas só têm o tipo B. Entre os humanos, há diferenças notáveis. O sangue tipo A, por exemplo, corre nas veias de 40% das pessoas de origem europeia e em apenas 27% das que procedem da Ásia. Uma das explicações para a aparição de diferentes grupos sanguíneos é a diferente propensão de cada um a diferentes doenças. Observou-se, por exemplo, que as pessoas com tipos de sangue A e B têm maior risco de sofrer alguns tipos de câncer, como o de pâncreas, e que as de tipo O são mais propensas às úlceras. Entretanto, mais de um século depois do descobrimento dos tipos sanguíneos, ainda se sabe muito pouco sobre seu significado. https://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/12/ciencia/1431449615_816495.html?rel=masmmi https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2033988936871091&id=1874588709477782
  11. Insólito Casal canadiano adotou porca e comeu-a um mês depois https://www.jn.pt/mundo/mundo-insolito/interior/casal-canadiano-adotou-porca-e-comeu-a-um-mes-depois-9157086.html
  12. Espanha tem planos para reduzir caudais do Tejo e Douro https://www.jn.pt/nacional/interior/espanha-tem-planos-para-reduzir-caudais-do-tejo-e-douro-9158450.html
  13. Mau tempo. Tempestade atlântica Ema e vento polar chocam na Europa https://www.rtp.pt/noticias/mundo/mau-tempo-tempestade-atlantica-ema-e-vento-polar-chocam-na-europa_v1061125
  14. Dos populistas aos eurocéticos. Eleições em Itália inquietam a União https://www.rtp.pt/noticias/mundo/dos-populistas-aos-euroceticos-eleicoes-em-italia-inquietam-a-uniao_es1059914
  15. BOLSA DE SANGUE: PODE SER COBRADA? Pacientes hospedados em hospitais particulares chegam a pagar até 28mil por uma Bolsa de Sangue. Neste artigo, pretendemos apenas trazer a tona um assunto com o qual nos deparamos e que muito nos afligiu ao estudar de maneira mais profunda, sendo bastante sucintos, para despertar o interesse daqueles que o leiam e se interessem, ou, venham a se interessar pelo tema. A organização Mundial da Saúde – OMS determinou uma data específica, 14 de junho, para lembrarem aos brasileiros da importância da doação de sangue, além de homenagear e agradecer todos aqueles que contribuem e contribuíram para salvar vidas. Também, vale ressaltar que o Ministério da Saúde junto com a OMS, não medem esforços para estimular os brasileiros junto com os Municípios e Estados com leis que beneficiam os doadores, nas campanhas de doações de sangue. A doação de sangue é um ato altruísta, solidário e espontâneo. O doador deve ter boa saúde, possuir entre 16 e 69 anos, estar bem alimentado e ter dormido/descansado no mínimo 6 (seis) horas. A população brasileira corresponde sempre a essas campanhas de forma espontânea gerando uma corrente do bem e solidária. A frase já diz tudo...“Doe sangue, doe vida”. Ser solidário, ajudar ao próximo, ato de amor e louvável atitude, além de fundamental para salvar vidas. Já que o sangue não possui substituto químico ainda. A Lei 10.205/01 em seu art. 14º e incisos, determina que o sangue doado seja para atendimento da população, deve ser doação voluntária, não remunerada, e proíbe a comercialização. Portanto, se a doação é gratuita, é possível imaginar que, também, quando precisar, terá acesso ao sangue gratuitamente. Infelizmente, não é bem assim que funciona para aqueles que se internam em hospital particular. A bolsa de sangue varia de R$ 86,00 à R$ 28.000,00 por litro. Isso mesmo! Chega a custar até R$ 28 mil. Os hemocentros argumentam que os custos relacionam-se a coleta, testes, sorologia, armazenagem e transporte, recrutamento e seleção de doadores, testes hematológicos, separação e preparo dos hemocomponentes. Além de todos os insumos utilizados, tais como: reagentes, materiais descartáveis, mão de obra de enfermeiros, e honorários médicos. Assim, fica a pergunta: Se o tratamento da bolsa de sangue é único e completo, porque ocorre a variação de preço? Ainda mais que esse valor já é cobrado do Sistema único de Saúde – SUS. Em 1998 foi instaurado o inquérito Policial n.º 2/98 contra a Fundação Pró Sangue. Posteriormente, o Ministério Público Federal - MPF instaurou uma representação contra o Hemocentro para apuração de comercialização de plasma e hemoderivados. Neste interim, foram envolvidas diversas áreas da Saúde para cumprirem as solicitações do MPF. Em 2002 foi concluído pelo MPF que NÂO descaracteriza a comercialização desses produtos, devido o ressarcimento obtido pelo hemocentro dos hospitais particulares seria superior ao pago pelo mesmo produto pelo SUS. Assim, o MPF determinou que esse procedimento fosse regularizado. Dessa forma, foi estabelecida a Portaria MS 1.737/2004 do Gabinete do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o fornecimento de sangue e hemocomponentes no SUS; e a Portaria nº 1.469/2006, do Ministério da Saúde, que trata sobre o ressarcimento de seus custos operacionais referentes a insumos, materiais, exames sorológicos, imunohematológicos e demais exames laboratoriais, realizados para a seleção dos referidos materiais biológicos, bem como, honorários por serviços médicos prestados aos doadores. Mais uma vez, o Órgão público que deviria fiscalizar e impedir os valores astronômicos da bolsa de sangue se tornou conivente aprovando as Portarias que permitem o ressarcimento dos custos operacionais. Mas não fiscaliza se os hemocentros estão cumprindo à tabela referência. A Portaria 1.469/2006, também, dispõe a tabela de referência para fins de ressarcimento dos custos operacionais de sangue e hemocomponentes quando houver fornecimento às instituições privadas, ou seja, hospital particular. E a Lei 10205/01, art. 6º, dispõe que o paciente/responsáveis seja informado dos valores de cada bolsa de sangue antes de adquirir. Mas não é isso que ocorre no dia a dia dentro dos hospitais particulares e nos hemocentros. A informação não é divulgada. Muito pelo contrário, é tratada com sigilo pelos Hemocentros. Portanto, quem doa sangue tem direito à informação está que não é divulgada, bem como, em saber que o sangue está prestes a se transformar num produto valiosíssimo, se tornando mais caro que o ouro ou barril de petróleo bruto. O sangue é comparado ao petróleo, não só pelo alto preço, mas sim por que ambos podem ser fracionados em vários subprodutos. A composição do sangue apresenta dois componentes fundamentais, o plasma em torno de 90% de água, e os elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas). Além dos fatores RH+ e o RH-. Assim uma bolsa de sangue pode salvar até 4 vidas, após a divisão dos hemocomponentes. Ao receber o sangue, o receptor assume o compromisso de encaminhar, antes, durante ou depois do recebimento, doadores para repor e garantir o estoque para o atendimento de todos os que necessitarem. Independentemente de qual hospital estiver internado (SUS, convênio ou particular). A coisa se complica quando o receptor está internado em hospital particular, além de assumir o compromisso de indicar doadores, na saída do hospital descobrirá que as bolsas de sangue doadas, agora chega a custar R$ 28mil por litro. Essa surpresa ocorre porque o contrato de aquisição da bolsa de sangue configura sempre como pessoa jurídica, ou seja, contrato firmado entre o Hemocentro e o Hospital particular, não havendo vínculo com o paciente. Também, ocorre porque os hemocentros omitem o princípio da informação e transparência na relação de consumos, não assegurando ao paciente/responsável receber a tabela de custo de cada bolsa de sangue, além da plena ciência da exata extensão das obrigações, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor e a legislação própria referente ao assunto. Toda cirurgia cuja duração seja acima de três horas quase sempre o paciente recebe uma bolsa de sangue para compensar a perda sanguínea durante a cirurgia. Esse procedimento foi adotado em 1934 pelo primeiro banco de sangue. Mas a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar descobriu que não há embasamento cientifico para tal procedimento. Há necessidade de avaliar caso a caso para real necessidade da transfusão de sangue. Será que motivado por essa descoberta, recentemente o Ministério reduziu acesso aos hemoderivados no país, alegando como principal objetivo se adequar a real necessidade usando o produto apenas em caso de emergência já que pacientes de alguns Estados recebiam quantidades de hemoderivados que ultrapassavam a necessidade mensal. Além, dos hemocentros afirmarem em documento, junho de 2015, não haver estoques estratégicos. Ou talvez exista uma razão financeira por alguém estar lucrando muito com a utilização inadequada do sangue? De qualquer forma, se precisar de transfusão (bolsa de sangue) o paciente e/ou seus responsáveis irão pagar muito caro, seja na forma de dinheiro (hospital particular), ou de impostos que amparam o SUS, no caso de Hospital público, porque não há qualquer fiscalização pelos Órgãos responsáveis (Ministério da Saúde, SUS e ANVISA). Portanto, apesar da proibição legal de comercialização do sangue e seus derivados, as fundações e associações de Bancos de Sangue, que recebem o seu, o meu, o nosso sangue por meio de doações, tratam dele, extraem e separam seus hemocomponentes e que não podem ter caráter comercial e não visam lucro segundo o Código Civil, na verdade, comercialização o sangue sob a “falsa” alegação, ou, o revestem de caráter legal na roupagem de que trata-se de cobrança pelo tratamento do sangue e não cobrança do sangue. Tentam a todo custo maquiar a comercialização que fazem do sangue, lucrando verdadeiras fábulas de dinheiro, com um produto doado por todos nós. O tratamento do sangue e todos os insumos que são necessários para tal tratamento não custam os R$ 28 mil Reais que chegam a cobrar por uma bolsa de um paciente em Hospital particular. É no Brasil, muito além da política, se faz necessário muita gente dar explicações, a exemplo das Fundações e Associações de Bancos de Sangue que obtém "lucro" e não poderiam e ninguém nunca falou absolutamente nada! As contas dessas fundações e Associações de Bancos de Sangue deveriam ser públicas e todos termos acesso, jamais poderiam lucrar com o nosso sangue doado. https://jus.com.br/artigos/52795/bolsa-de-sangue-pode-ser-cobrada https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2020843484852303&id=1874588709477782
  16. Morreram 60 pessoas devido ao frio glaciar que assola a Europa https://www.rtp.pt/noticias/mundo/morreram-60-pessoas-devido-ao-frio-glaciar-que-assola-a-europa_v1061364
  17. http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eua-disparos-na-universidade-central-de-michigan-suspeito-em-fuga
  18. Bioenergia: a dura verdade https://www.rtp.pt/noticias/mundo/bioenergia-a-dura-verdade_v1061179
  19. Mau tempo. Mar destrói acesso à praia do Portinho da Arrábida https://www.rtp.pt/noticias/pais/mau-tempo-mar-destroi-acesso-a-praia-do-portinho-da-arrabida_v1061232
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