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Não houve tempo de frear, diz perícia sobre acidente com ônibus na AL-110


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Não houve tempo de frear, diz perícia sobre acidente com ônibus na AL-110

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A perícia realizada no local do acidente entre dois ônibus com estudantes no interior de Alagoas, , indica que a manobra que causou a colisão foi tão rápida que não houve tempo para os motoristas acionarem os sistemas de freio a ponto de bloquear as rodas. A informação foi divulgada neste sábado (1). O acidente aconteceu na noite de quinta-feira (30), entre ônibus escolares dos municípios de Teotônio Vilela e Junqueiro. De acordo com as peritas do Instituto de Criminalística de Alagoas, ficou constatado que o ônibus que seguia no sentido São Sebastião, de Junqueiro, invadiu a contramão da rodovia AL-110, atingindo o outro ônibus. Não havia marcas de frenagem na pista. os estudantes Jonas Everson Nunes da Silva, 17; Joelma da Silva Santos, 17; Débora Afra Borges Vasconcelos, 20; Amanda Silva Santos e os motoristas dos dois veículos, Otávio Plácido Santiago, 67, e Dênis Francisco da Silva. Os feridos foram encaminhados para a Unidade do Agreste, em Arapiraca. A assessoria do hospital informou que 36 pessoas já receberam alta médica, mas oito continuavam internadas até o início desta tarde. Logo após o acidente, testemunhas informaram que um trator parado na pista obrigou um dos motoristas a fazer a manobra irregular, mas a perita responsável disse que não foram encontrados no local vestígios que indicassem a presença de veículo parado ou outro obstáculo que pudesse impedir o tráfego. “A perícia criminal trabalha com elementos materiais, não com a subjetividade, cabendo à Polícia Civil ouvir o depoimento de testemunhas e de sobreviventes para confirmar ou não essa hipótese", disse a perita criminal Suely Mauricio, que trabalhou no local com a perita Miriam Regina Braga. Ainda segundo a perita, algumas pessoas alteraram a cena do acidente, entrando nos veículos para gravar imagens e vídeos das vítimas. Ela alerta que essa prática prejudica o trabalho da perícia e pede que, em casos de acidentes com vítimas, mantenham o local completamente isolado após garantir o salvamento dos feridos. De acordo com Suely, a perícia tem 30 dias para concluir o laudo final. Agora serão analisados todos os dados e fotos levantados no local. O objetivo é busca uma resposta para os possíveis fatores que contribuíram para o comportamento do condutor que invadiu a contramão, como um animal, falha mecânica, humana, ou outro veículo. “O levantamento no local é apenas o início da análise do fato. O trabalho da perícia em casos dessa natureza, acidente de trânsito, tem como objetivos principais estabelecer a dinâmica do evento e a sua causa determinante”, afirmou a perita, que espera concluir o laudo em 30 dias. Sepultamento das vítimas, na cidade de Teotônio Vilela. O corpo da estudante Débora foi velado no Salão das Testemunhas de Jeová. No Complexo Educacional de Tempo Integral, foram velados os corpos da estudante Joelma e do motorista Santiago. Centenas de pessoas compareceram aos locais dos velórios para fazerem as últimas homenagens aos parentes e amigos que faleceram. Os familiares, abalados, não quiseram falar com a imprensa. Neste sábado, em Junqueiro, foram sepultados os corpos do outro motorista, Dênis Silva, que estava casado há apenas três meses, e da estudante Amanda. O corpo do estudante Jonas Nunes, será sepultado nesta tarde, no mesmo município.


Fonte: http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2017/04/nao-houve-tempo-de-frear-diz-pericia-sobre-acidente-com-onibus-na-al-110.html

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